Conselho de Segurança deixa Ban Ki-moon 'satisfeito' sobre Síria

Ban pede ao governo sírio e à oposição para "colaborar de boa fé" com o enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, e a "aplicar total e imediatamente" seu plano de solução de seis pontos.

"Como a situação continua se deteriorando, é mais urgente do que nunca encontrar uma solução que ponha fim aos sofrimentos trágicos do povo sírio", considerou Ban, que expressou sua esperança de que a declaração do Conselho "implique uma mudança em resposta da comunidade internacional a esta crise".

Há um ano, na esteira da chamada "Primavera Árabe", o país foi atingido por uma forte onda de violência, realizada por organizações ilegais internas, como a Irmandade Muçulmana e com a ajuda de nações estrangeiras, como Turquia, Catar e Arábia Saudita, que têm interesse na derrubada do governo de Bashar al-Assad.

As forças armadas do país têm aprisionado centenas de estrangeiros que atuam no país fomentando a violência. Desde frenceses a catarianos, até líbios participam dos ataques contra o governo sírio. Os Estados Unidos manifestam interesse direto na derrubada de Al-Assad, por meio de declarações da secretária de Estado do país, Hillary Clinton, dando sinal verde à "oposição" do país a ser armar para golpear o sistema político e administrativo vigente.

Com agências