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Ipea: aumenta otimismo do brasileiro com a economia  

O otimismo das famílias brasileiras aumentou de 67,2% para 67,7% entre fevereiro e março. Foi o que revelou o Índice de Expectativas das Famílias (IEF), divulgado nesta quinta-feira (5) em Brasília, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).  

Foi o segundo maior índice em doze meses. “Embora tenha sido registrado um leve aumento, não justifica dizer que houve queda na expectativa. Comparado ao mesmo período de 2011, houve um aumento significativo no otimismo dos brasileiros”, disse André Calixtre, assessor técnico da Presidência do Instituto.

As regiões Sul e Sudeste foram as principais responsáveis pelo crescimento do índice este mês, ao registrar aumento de expectativas em variados temas da pesquisa. Quanto à região Centro-Oeste, mesmo apresentando queda na expectativa familiar em diversas variantes analisadas no mês de março, ainda assim, em termos relativos, se mantém como a região mais otimista do país.

No que diz respeito ao valor médio da dívida mensal das famílias no mês de março (R$ 4.935,58), o percentual registrado foi o maior do período analisado, atrás das médias registradas nos meses de abril e maio de 2011. O estudo aponta ainda que, em comparação ao mesmo período do ano anterior, a situação econômica das famílias apresentou taxas positivas em algumas regiões, a exemplo do Centro-Oeste (de 85, 6% para 90,9%) e Norte (de 76,3% para 81%).

A expectativa das famílias, no que diz respeito à situação econômica do país no curto prazo, aponta que, no mês de março, 66,0% das famílias acreditam que o Brasil passará por melhores momentos nos próximos 12 meses – um aumento de 2,8 pontos em relação ao mês anterior (63,2%). A região Centro-Oeste é a mais otimista, com 90,2% das famílias acreditando que a situação econômica do Brasil nos próximos 12 meses estará melhor.

Em relação à expectativa sobre um bom momento para adquirir bens de consumo duráveis, houve queda nas regiões Nordeste e Sul, não havendo variações positivas ou negativas muito significativas. A pesquisa também mostra que mais famílias brasileiras afirmaram não possuírem dívidas (54,1%) e das que declararam ter, 14,48% responderam que têm condições de quitar suas dívidas no mês.

Em março, 77,3% das famílias brasileiras pesquisadas indicaram estar melhor financeiramente hoje do que há um ano, valor 0,2 pontos inferior ao mês anterior (77,5%).

Em sua maioria, tanto os responsáveis pelos domicílios quanto os demais membros das famílias sentem-se mais seguros quanto à manutenção de suas ocupações de trabalho. No entanto, no que diz respeito às melhorias profissionais, as expectativas são baixas, particularmente na Região Nordeste.

Da Redação, com informações do Ipea