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Ministro diz que golpe de 2002 deixou lições para a Venezuela

O ministro das Comunicações da Venezuela, Andrés Izarra, afirmou nesta segunda-feira (9) que os feitos de abril de 2002 deixaram uma grande lição na história do povo venezuelano, pois "nunca antes se havia dado um golpe midiático no mundo, ou seja, foi um golpe verdadeiro: articulado, impulsionado e dirigido pelos meios de comunicação do país".

Izarra - Henry Tesara AVN

Durante sua intervenção na instalação do foro “A revolução nunca será censurada”, que começou nesta segunda no Teatro Principal de Caracas, Izarra expressou que além da burguesia venezuelana, o império norte-americano esteve diretamente envolvido.
 
Ele observou que a iniciativa empreendida pela Telesur para comemorar os feitos de abril de 2002, permitirá às novas gerações conhecer em primeira mão como ocorreu um golpe de Estado organizado por grandes grupos econômicos, meios de comunicação e fatores militares contra a democracia.
 
O ministro também disse que há documentos que ligam a missão militar dos EUA na organização do golpe de Estado, bem como a sua embaixada e diplomatas.
 
"O povo venezuelano não deve esquecer a lesão contra a democracia e a coragem que o levou para as ruas para defender a revolução. Definitivamente, esse feito nos deixa uma grande lição de consciência", disse.
 
Da mesma forma, o ministro disse que os venezuelanos passaram por um período de vários anos para digerir o impacto do golpe de Estado, pois o ataque ocorreu em dois turnos "em abril o golpe militar e em dezembro a greve do petróleo".
 
Ele lembrou que durante este período, os meios de comunicação privados transmitiram por 64 dias propagandas políticas contra a democracia, assim como centenas de campanhas publicitárias com o único propósito de criar desestabilização.
 
Chávez
 
Izarra disse ainda que o presidente Hugo Chávez "não precisa" ir de porta em porta para conseguir apoio popular antes das eleições presidenciais de 7 de outubro.

Ele assegurou que o presidente "está agora em todas as casas" dos venezuelanos e rejeitou a campanha da oposição em que o candidato Henrique Capriles faz uma viagem através do país.
Além disso, Izarra afirmou que "o amor do povo" tem ajudado Chávez "a lidar com esta nova situação", referindo-se ao tratamento de câncer realizado pelo mandatário venezuelano.

Fonte: Agência Venezuelana de Notícias