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Síria: ataque de terroristas viola cessar fogo proposto por Annan

Após acatar o cessar fogo proposto pelo enviado especial da ONU, Kofi Annan, as forças sírias sofreram, nesta quinta-feira (12) um atentado a bomba em Aleppo, como divulgam jornais nacionais. O governo sírio, no entanto, tem dado mostras de que está disposto a garantir a estabilidade do país, ao propor anistia aos “rebeldes” e assegurar a reconstrução de casas destruídas pelos ataques.

Nesta quinta (12), um grupo armado de terroristas detonou uma grande carga de explosivos no caminho de um ônibus militar que transportava um número de oficiais e suboficiais.

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A explosão causou a morte de um tenente coronel e lesões, entre leves e graves, em outros 24 militares que viajavam no veículo, assim como causou feridas em civis que se encontravam nas proximidades do lugar do atentado.

O atentado ocorreu pela manhã (às 8h — 2h da manhã no horário de Brasília), horas depois de o governo sírio ter acatado o cessar fogo, conforme o que foi acordado no plano de Annan.

As autoridades sírias advertiram que esse ataque terrorista demonstra que os grupos armados incrementam seus atos criminosos contra civis e militares, em uma tentativa de golpear a estabilidade da Síria e prejudicar os esforços encaminhados para encontrar uma solução política para a crise.

Governo busca estabilidade

O Ministério do Interior chamou os cidadãos que foram forçados a abandonar suas casas por conta dos crimes dos grupos armados terroristas, que retornem a seus lares e não levem em conta rumores ou notícias falsas.

Uma declaração do mesmo órgão afirmou que o governo fará os esforços possíveis para garantir a segurança de quem regressar e ajudará a recuperar os danos sofridos pelas casas diante de ataques terroristas.

Em outra medida para contribuir para a estabilidade do país, o governo convoca os que empunham armas e que não estão envolvidos em “crimes de sangue” a se entregar com as armas na estação policial mais próxima. Serão colocados em liberdade e serão absolvidos das acusações.

Entre a semana passada e esta, cerca de 600 pessoas se entregaram na província de Idleb. Muitos deles disseram à imprensa nacional que se perceberam que foram enganados no transcurso dos acontecimentos.

Com informações da Prensa Latina