UJS Minas realiza ato em memória da Guerrilha do Araguaia

 

 

Na tarde de hoje a União da Juventude Socialista realizou um ato político em frente ao prédio da Justiça Federal em Minas, na cidade de Belo Horizonte, pela passagem dos 40 anos da Guerrilha do Araguaia. Além de homenagear os jovens mortos na guerrilha, a UJS reivindica a imediata instalação da comissão da Verdade e a abertura dos arquivvos da Ditadura.

Jovens militantes da União da Juventude Socialista de várias cidades de Minas estiveram presentes da atividade. Todos bradavam palavras de ordem em que relembravam os jovens guerrilheiros. Entre eles o mineiro Idalísio Aranha que presidiu o Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG e somou-se a mais dezenas de jovens na selva amazônica na luta por Liberdade. Outro nome bastante lembrado foi o de outro mineiro, Osvaldão, um dos primeiros a chegar no local da guerrilha e um de seus maiores líderes.

Também esteve no ato o dirigente do PcdoB em Minas e militante da União da Juventude Patriótica (UJP) no período da Ditadura Militar, José Carlos Areas. Ele destacou a importância da UJS levar a frente a luta pela apuração dos crimes da Ditatura e disse que sem sombra de dúvidas a UJS é a herdeira da UJP e da Guerrilha do Araguaia.

O Presidente da UJS em Minas, Flávio Nascimento, acredita que este é um bom momento para distuir este assunto. “A presidenta Dilma viveu na pele os crimes da Ditadura. Ela sabe a importância que o direito à memória e a verdade tem para a nação. Por isso, a UJS quer contribuir e pressionar para que seu governo entre para a História como o governo em que o Estado brasileiro prestou contas com seu passado e com o povo”, disse Flávio Nascimento.