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Conselho de Segurança condena golpe de Estado na Guiné-Bissau

Órgão exige que militares garantam a segurança do presidente interino, Raimundo Pereira e do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior; encontro foi realizado a pedido da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.

O Conselho de Segurança condenou "veementemente" a tomada do poder por alguns elementos das forças armadas da Guiné-Bissau.

A posição foi tomada no encontro ocorrido, esta sexta-feira, em Nova York, a pedido da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.

Segunda Volta

A tomada do poder ocorreu nesta quinta-feira (12) às vésperas da realização do segundo turno das eleições presidenciais marcadas para o dia 29 deste mês.

Os 15 Estados-membros do órgão denunciam "firmemente ingerência dos militares na política."

Libertação

O documento apela ao elementos que "garantam a segurança do presidente interino, Raimundo Pereira, o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e todos os altos funcionários actualmente detidos e exigem a sua libertação imediata."

Os membros do Conselho de Segurança exortam todas as partes a exercer máxima contenção, abster-se de violência e manter a calma.

Ordem Constitucional

A declaração realça ainda a necessidade de restabelecimento imediato da ordem constitucional e do Governo legítimo para permitir a conclusão do processo eleitoral em curso, incluindo as eleições legislativas.

O documento saúda o compromisso e os esforços dos parceiros internacionais que incluem a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, a União Africana e a Missão Bilateral de Angola, Missang.

Os membros do Conselho de Segurança enfatizam a necessidade de se manter e respeitar a soberania, unidade e integridade territorial da Guiné-Bissau e expressam a sua intenção acompanhar de perto os desenvolvimentos no país.

Fonte: Rádio das Nações Unidas