Síria: apesar do cessar-fogo, grupos armados seguem com violência
Nesta segunda-feira (16), grupos armados cometeram novos sequestros, assassinatos e ataques em várias localidades da Síria, como informaram fontes oficiais. Neste domingo (15), seis observadores militares da ONU chegaram ao país; o grupo deverá ter total de 30 monitores desarmados.
Publicado 16/04/2012 11:21
Televisão estatal síria emite imagens do ônibus atacado por grupos armados
O Ministério de Defesa sírio denunciou dezenas de violações do cessar-fogo desde o dia 12, quando as forças armadas sírias paralisaram suas operações. Comunicado do ministério enfatiza que as autoridades assumem o dever de velar pela segurança e proteger a população e o Estado, por isso atuarão para prevenir esses ataques.
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Os meios nacionais de imprensa difundem que forças policiais ocuparam uma oficina que um grupo utilizava para fabricar artefatos explosivos no bairro de Abi Al-Fidaa na cidade de Hama, a 209 quilômetros de Damasco.
Em Hama, alguns elementos armados abriram fogo e mataram dois cidadãos que viajavam em um automóvel. Nesta localidade também foi encontrado o cadáver com um tiro na cabeça de uma jovem mulher, que tinha sido sequestrada, relata a agência de notícias Cham Press. Essa fonte também informa que um grupo armado raptou o jovem de 28 anos Osama Nawaf Qadour em Hama e o assassinou na localidade de Al-Rastan, Homs.
No povoado de Harem, província de Idleb, fronteiriça com a Turquia, a 330 quilômetros de Damasco, um policial morreu e outros três ficaram feridos em uma emboscada montada por um grupo armado, enquanto na cidade de Idleb explodiu um carro-bomba no domingo em um atentado que estava dirigido contra as forças da ordem pública.
Em outro ataque, um grupo armado interceptou um caminhão-tanque carregado com 30 mil litros de diesel, na estrada entre Ariha e Aleppo, e incendiaram-no. Imagens exibidas na televisão mostram a destruição do veículo.
Segundo a ONU, pelo menos 9 mil pessoas já morreram na Síria desde o início dos confrontos entre tropas do governo e opositores do presidente Bashar al-Assad, em março de 2011.
Com informações da Prensa Latina e da Rádio ONU