Cinco Patriotas: Campanha Obama Give me Five começa hoje nos EUA

A jornada é convocada pelo Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco, como são conhecidos estes lutadores, e contará com a assistência de amigos de diversas cidades dos Estados Unidos, Canadá, América Latina e Europa, assinalou a organização em sua página digital.

Durante os cinco dias estão previstas ações de lobby na sede do Congresso, a fim de sensibilizar os legisladores e contribuir com novos elementos sobre tão injusto caso, indicou.

Serão realizados painéis, encontros teóricos, exposições, projeção de documentários e palestras sobre as arbitrariedades cometidas contra Gerardo Hernández, Fernando González, Antonio Guerrero, Ramón Labañino e René González.

Um dos eventos mais significativos deve ser o debate "Obama Give me Five", nos dias 20 e 21, no qual se abordará a necessidade de pôr fim ao bloqueio de Washington contra Havana, o levantamento das restrições de viagens a cidadãos estadunidenses e a libertação dos Cinco, entre outros temas.

Entre os convidados figuram o padre Miguel d'Escoto, ex-presidente da Assembleia Geral da ONU, e como oradores devem assistir o ex-diplomático estadunidense em Cuba Wayne Smith, o advogado José Pertierra, assim como o diretor Saul Landau.

Para a última jornada do dia 21 de abril, está prevista a chegada de ônibus de vários pontos do país à Casa Branca, "com faixas, bandeiras, cartazes para enviar uma forte mensagem ao presidente Obama: Jornada de Liberdade para os Cinco Cubanos", destacou a fonte.

Paralelamente, "serão colocados cartazes em lugares estratégicos da cidade; serão publicados anúncios em jornais locais; a audiência de Washington e áreas próximas escutarão em programas de rádio sobre o caso dos Cinco e os obstáculos para a normalização de relações entre os Estados Unidos e Cuba", acrescentou.

Os cinco cubanos foram presos em 12 de setembro de 1998 na cidade de Miami. Um processo irregular realizado lá os condenou em 2001 a penas que vão desde 15 anos até dupla cadeia perpétua.

Numerosas personalidades mundiais, prêmios Nobel, associações civis e representantes governamentais defendem sua causa e lembram que eles só controlavam a atividade de grupos extremistas de origem cubana em Nova Jersey e Flórida, tratando de antecipar suas ações terroristas e reunir provas sobre possíveis.

Fonte: Prensa Latina