Irã destaca capacidade de se defender de qualquer agressão

Ao falar em uma cerimônia realizada em Teerã pelo Dia do Exército Nacional, Ahmadinejad sublinhou a concepção defensiva das Forças Armadas do país persa, mas enfatizou que agiria com firmeza em caso de ameaças aos interesses e à dignidade do povo.

Indicou que o Irã avança para o sucesso em seu objetivo de atingir níveis superiores na ciência e tecnologia, e explicou que para esses propósitos pacíficos é necessária "segurança sustentada que será garantida pelas valentes e bem-treinadas Forças Armadas".

O mandatário, que esteve acompanhado por comandantes de diferentes áreas da instituição militar, assinalou que a República Islâmica tem estado sempre entre as nações mais pacíficas do mundo, mas sublinhou que seus inimigos receberão uma forte resposta, se ousam atacar.

"Se lançarem qualquer tipo de agressão, eles devem pensar que sofrerão uma infinita vergonha", afirmou Ahmadinejad, ao recordar que a prioridade é "estar pronto para salvaguardar a soberania e integridade territorial do Irã".

Durante o desfile militar no mausoléu do Imã Komeini, fundador da Revolução Islâmica em 1979, o chefe de Estado iraniano explicou que a região do Golfo Pérsico é "altamente sensível" e que reuniu "esforços coletivos de todos os países", sem mencionar recentes tensões.

A referência foi interpretada como uma resposta a declarações de líderes dos países árabes do Golfo com críticas a Teerã pela viagem de Ahmadinejad na semana passada à ilha de Abu Moussa, uma das três cuja soberania é disputada pelo Irã e os Emirados Árabes Unidos.

Depois de elogiar as capacidades defensivas e a disponibilidade militar das forças terrestres, navais e aéreas, o brigadeiro-geral Ahmad Reza Pourdastan também advertiu sobre uma "fulminante resposta" ou "nocaute" àqueles que queiram "fazer alarde e ameaçar o país".

O comandante do Exército apontou que a nação persa desenvolve seu poderio militar para garantir a paz, mas suas instituições armadas "não vacilarão em enfrentar com veemência as ameaças e em defender o Irã".

Prensa Latina