Brasil pode integrar missão da ONU na Síria
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que brasileiros podem vir a integrar a missão ampliada de observadores na Síria. Segundo ele, houve “sondagens” sobre essa possibilidade, mas o assunto ainda está em discussão na Organização das Nações Unidas (ONU). Patriota lembrou que um oficial brasileiro esteve em Damasco para operação prévia. A ONU estuda ampliar para até 300 observadores a missão na Síria.
Publicado 21/04/2012 09:18
O chanceler disse que o Brasil espera que o governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, execute o plano de paz e promova um cessar-fogo imediato. “Consideramos com cuidado qualquer solicitação a ser feita no sentido de participarmos [de missões de observadores], pois sondagens foram feitas”, disse Patriota, depois de se reunir com ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, Vuk Jeremić.
Mas, o que se sabe é que o povo e o governo da Síria resistem a um intenso ataque de grupos oposicionistas mercenários, armados pelos EUA, pela Turquia e pelas monarquias reacionários do Golfo Pérsico. Trata-se de uma guerra de informações que põe sobre o país uma cortina de incertezas sobre o que acontece na Síria. No entanto, a resistência patriótica e antiimperialista síria vêm conseguindo controlar a situação em seu país.
Brasileiros estão lá
No sábado (21), Socorro Gomes, presidente Conselho Mundial da Paz (CMP) e André Tokarski, presidente nacional da União da Juventude Democrática (UJS), iniciam na Síria uma missão de paz na Síria. A iniciativa parte da Federação Mundial da Juventude Democrática e do Conselho Mundial da Paz (CMP). Em entrevista ao Vermelho, Socorro ressaltou que o objetivo da missão é “levar a solidariedade de entidades do movimento popular, democrático, progressista e pela paz à nação síria e seu povo num momento em que sofrem grave ameaça de agressão por parte das forças imperialistas, que alimentam propósitos intervencionistas em nome de interesses hegemônicos na região do Oriente Médio”.
Leia também:
Socorro Gomes: EUA querem regime dócil a seus ditames na Síria
Da redação com Agência Brasil