Brasil pode integrar missão da ONU na Síria

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que brasileiros podem vir a integrar a missão ampliada de observadores na Síria. Segundo ele, houve “sondagens” sobre essa possibilidade, mas o assunto ainda está em discussão na Organização das Nações Unidas (ONU). Patriota lembrou que um oficial brasileiro esteve em Damasco para operação prévia. A ONU estuda ampliar para até 300 observadores a missão na Síria.

O chanceler disse que o Brasil espera que o governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, execute o plano de paz e promova um cessar-fogo imediato. “Consideramos com cuidado qualquer solicitação a ser feita no sentido de participarmos [de missões de observadores], pois sondagens foram feitas”, disse Patriota, depois de se reunir com ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, Vuk Jeremić.

Mas, o que se sabe é que o povo e o governo da Síria resistem a um intenso ataque de grupos oposicionistas mercenários, armados pelos EUA, pela Turquia e pelas monarquias reacionários do Golfo Pérsico. Trata-se de uma guerra de informações que põe sobre o país uma cortina de incertezas sobre o que acontece na Síria. No entanto, a resistência patriótica e antiimperialista síria vêm conseguindo controlar a situação em seu país.

Brasileiros estão lá

No sábado (21), Socorro Gomes, presidente Conselho Mundial da Paz (CMP) e André Tokarski, presidente nacional da União da Juventude Democrática (UJS), iniciam na Síria uma missão de paz na Síria. A iniciativa parte da Federação Mundial da Juventude Democrática e do Conselho Mundial da Paz (CMP). Em entrevista ao Vermelho, Socorro ressaltou que o objetivo da missão é “levar a solidariedade de entidades do movimento popular, democrático, progressista e pela paz à nação síria e seu povo num momento em que sofrem grave ameaça de agressão por parte das forças imperialistas, que alimentam propósitos intervencionistas em nome de interesses hegemônicos na região do Oriente Médio”.

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Da redação com Agência Brasil