2ª Conferencia Nacional do PCdoB sobre a Emancipação da Mulher
Mais de 100 militantes comunistas participaram no último dia 28 de abril, em Florianópolis, 2ª Conferência Estadual do PCdoB sobre a Emancipação da Mulher antecedendo a etapa nacional que acontecerá de 18 a 20 de maio em Brasília.
Publicado 03/05/2012 15:56 | Editado 04/03/2020 17:14
O debate se consolida internamente no Partido, avançando para uma nova cultura partidária,
em que pese a demora, chega com o ar de que “veio pra ficar”, percebido na alegria das
feministas que integram o PCdoB.
em que pese a demora, chega com o ar de que “veio pra ficar”, percebido na alegria das
feministas que integram o PCdoB.
Diferente do que aconteceu no processo de mobilização da 1ª Conferência, em 2007, em que
apenas foi realizada uma plenária estadual, agora em 2012, a partir da deliberação do Comitê
Estadual do PCdoB, tivemos uma mobilização em diversas regiões/municípios que envolveram
dirigentes e militantes que se dedicaram para construir as etapas regionais propiciando que o
tema fosse de fato debatido com muito mais comunistas em todo o estado.
apenas foi realizada uma plenária estadual, agora em 2012, a partir da deliberação do Comitê
Estadual do PCdoB, tivemos uma mobilização em diversas regiões/municípios que envolveram
dirigentes e militantes que se dedicaram para construir as etapas regionais propiciando que o
tema fosse de fato debatido com muito mais comunistas em todo o estado.
Os números de militantes mobilizadas(os) nas conferências regionais, demonstram os
diferentes graus de prioridade e envolvimento real do coletivo partidário:
– Grande Florianópolis: 35
– Planalto Serrano, em Lages: 20
– Região Norte, em Jaraguá: 19
– Regional Itajaí: 30
– Regional Blumenau: 35
– Região Sul, em Criciúma: 60
– Região Extremo Sul, em Araranguá: 40
– Região Oeste, em Chapecó: 41
– E, em nossa 2ª Conferência Estadual sobre a Emancipação da Mulher, que ocorreu num chuvoso sábado, no dia 28 de abril, nos surpreendemos com a participação de 102 militantes.
Alcançamos êxito neste momento, apesar de ainda se constituir um desafio convencer camaradas dirigentes da importância em fazer o debate que envolva ao mesmo tempo a centralidade do trabalho e as diferentes discriminações sociais – classe/gênero/raça – etnia/orientação sexual, pois para feministas emancipacionistas não reside aqui qualquer contradição: transformação social mais profunda, rumo a emancipação humana, que abalará as estruturas patriarcais e deixe para trás os sistema capitalista, com certeza requer o esforço coletivo, para tanto precede a compreensão da existência de questões que não se resumem a luta de classes.
Mas, como diz Rosa Luxemburgo: “há todo um velho mundo ainda por destruir e todo um novo a construir. Mas nós conseguiremos” e, nós feministas não desistiremos, muito menos nós que somos comunistas!
Simone Lolatto
Secretaria Estadual de Mulheres do PCdoB em SC.
Secretaria Estadual de Mulheres do PCdoB em SC.