Luciana participa da 2ª Conferência sobre Emancipação da Mulher

O processo reuniu aproximadamente 15 mil pessoas em todo o país para debater temas como a luta pela emancipação feminina e o papel da mulher na política e na construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento.

A deputada Luciana Santos, delegada nata, participou da ampla mesa de abertura do evento, ao lado do presidente do PCdoB, Renato Rabelo, e da ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menecucci. Em sua saudação Luciana destacou que a luta para que as mulheres ocupem mais lugares na política é estratégica para avançar nos desafios nacionais e na construção do novo Projeto Nacional de Desenvolvimento.

Como líder do PCdoB na Câmara dos Deputados avaliou que existe sub-representação feminina no Parlamento e que isso entrava o debate de temas prioritários para as mulheres. A deputada destacou, ainda, a postura do PCdoB com relação a participação feminina – o partido tem proporcionalmente a maior bancada feminina da Casa – e lembrou que das sete capitais onde o partido disputará eleições quatro terão mulheres na disputa: Salvador (BA) com Alice Portugal; Porto Alegre (RS), com Manuela D’Ávila; Goiânia (GO) com Isaura Lemos e Florianópolis (SC) com Ângela Albino.

Emancipação e Empoderamento

Nos dois dias do encontro os temas propostos no documento base foram aprofundados. A questão da emancipação social, cultural e política esteve na pauta durante as palestras e nos intervalos das atividades. De acordo com Ana Rocha, presidente do PCdoB no Rio de Janeiro, a sobrecarga das atividades atribuídas a mulher não lhe dá condições e disponibilidade para exercer a política e a economia. “A transição sob o ponto de vista econômico não pode esquecer de transpor os conceitos culturais plantados secularmente de opressão às mulheres”, afirmou.

As eleições municipais deste ano foram apontadas como um espaço fundamental para o empoderamento da mulher. Para Liége Rocha, secretária Nacional da Mulher do PCdoB, concorrer a cargos eletivos com projeto e programa que condizam com a luta das mulheres é estratégico para a luta pelos direitos femininos.

Outro tema apontado como desafio a ser enfrentado pelo coletivo partidário e pelo conjunto da sociedade foi a violência contra a mulher, sobretudo a violência doméstica. Preocupações com relação ao preconceito, às demandas de jovens mulheres, à saúde e igualdade nas relações de trabalho também estiveram em pauta e constam do manifesto aprovado ao final do encontro. Uma moção de apoio ao povo cubano e de solidariedade à luta pela libertação dos cinco patriotas presos ilegalmente nos Estados Unidos também foi aprovada pelo coletivo.

Fonte: Site da deputada Luciana Santos