Professores mexicanos são convocados a novo dia de protesto

Os docentes fazem várias reivindicações e tem entre seus pontos coincidentes a rejeição à Aliança pela Qualidade da Educação (ACE), impulsionada pelo governo federal e a direção do sindicato no país.

Ontem o setor oaxaquenho decidiu, depois da Assembleia Geral da Seção 22 do Sindicato Nacional de Trabalhadores da Educação, continuar em greve por tempo indefinido, o que afeta a 13,5 mil escolas públicas nas quais estudam 1,3 milhão de alunos.

A reunião concordou somar um contingente de cerca de 6 mil professores aos que desde os outros territórios chegam ao Distrito Federal para este dia de mobilização.

Em Guerrero, também em greve, se instalou uma mesa de trabalho para discutir uma regra, que ao ser aprovada impediria que a greve se estenda para além desta segunda-feira.

Enquanto em Morelia, capital de Michoacán, cerca de 800 mil estudantes do nível básico ficaram igualmente sem aulas por um protesto similar.

O dirigente do professorado Jorge Cázares assinalou que também nesse estado poderiam decretar greve a partir de 28 de maio. Desde o início do ano, o setor do magistério mexicano realiza constantes protestos em especial contra a ACE, à que muitos catalogam como uma medida que pode conduzir à privatização da educação no país.

Fonte: Prensa Latina