Em congresso da UJS, Manuela diz que governará para todos

A deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB) participou no último sábado (2), em Porto Alegre, de ato político do 15º Congresso Estadual da União da Juventude Socialista (UJS) do Rio Grande do Sul. Para a pré-candidata à Prefeitura da capital, foi uma volta às origens, pois ela começou sua trajetória pública na entidade dos jovens comunistas em 1999.

“Mantenho intactos os sonhos que me fizeram assinar a ficha de filiação da UJS. O meu sonho era acabar com a injustiça, um sonho maior que qualquer governo. A nossa caminhada é mais longa do que governos que têm tempo para acabar. Antes, lutávamos contra o exterminador do futuro, hoje somos a geração que está realizando o futuro”, disse.

"Nós não enfrentamos adversários – nós realizamos sonhos. (…) Não vamos vencer o caminho sozinhos. Precisamos de aliados", disse Manuela. Ela citou Pablo Neruda, poeta chileno, lembrando que de um sonho nascem outros sonhos e, desses outros sonhos, novos sonhos. "A política, para mim, é isso, é mudar para melhor a vida das pessoas, e ver todos realizando sonhos, crescendo, com dignidade. Temos muito a fazer, mas já percorremos um longo caminho", afirmou.

Manuela destacou ainda que, se eleita prefeita, vai governar para todos e não apenas para a juventude: “Vou olhar a cidade inteira. Quero que vocês jovens sejam os meus grilos falantes no governo. Se está bom, sempre vão dizer que querem mais. Aqueles que estão sempre soprando as coisas no meu ouvido”.

"Toque de circular"

A pré-candidata aproveitou os ouvidos jovens para apontar um problema cada vez mais reconhecido na capital gaúcha: a vida cultural noturna. Segundo ela, a alienação da juventude é um "mito", e a prova seria a resistência "a uma política de segurança que nos manda ficar trancados dentro de casa. Ocupar, sair na rua, fazer cultura, caminhar pelas ruas da cidade é lutar por uma política de segurança que não tem o toque de recolher, mas o toque de circular".

Educação

A deputada também criticou o que considera ser um modelo educacional anacrônico. "É como um filme em que a escola está em preto e branco e o personagem está colorido", comparou.

Da Redação, com informações do blog da deputada federal Manuela d'Ávila