Putin inicia visita a Pequim para reforçar relações com a China

Ele também vai participar da 12 ª Reunião do Conselho de Chefes de Estados-Membros da Organização de Cooperação de Xangai a ser realizada em Pequim na quarta (6) e quinta-feira (7).
Putin e o presidente chinês, Hu Jintao, discutirão a expansão da cooperação bilateral em vários domínios, disse o chanceler russo Sergei Lavrov, segundo a agência de notícias Xinhua.

Funcionários da Rússia e da China vão assinar um comunicado conjunto sobre as relações bilaterais e empresários assinarão uma série de acordos econômicos, acrescentou Lavrov.
A estimativa é que o volume de comércio bilateral atingirá 100 bilhões de dólares até 2015, contra 83,5 bilhões no ano passado.

O assessor de Política Externa do Kremlin, Yury Ushakov, disse na semana passada que os dois países planejam assinar 17 acordos diplomáticos e econômicos.

A delegação russa inclui seis membros do ministério, os chefes das empresas gigantes de energia da Rússia, Gazprom, Rosneft e Transneft e "todos os principais nomes do empresariado", informou Ushakov.

Enquanto a energia está no topo da agenda, um muito esperado acordo sobre o gás esperado que poderia fazer com que a Rússia fornecesse 70 bilhões de metros cúbicos de gás por ano diretamente à China não será assinado por causa de divergências de preços com a Gazprom, segundo informações da AFP.

Entre os acordos econômicos a serem assinados durante a visita está um projeto conjunto para desenvolver um avião de longo curso Ilyushin Rússia e China Comac.

A última visita de Putin a Pequim foi em outubro passado como primeiro-ministro.
Em um artigo publicado em fevereiro, Putin definiu a China como uma prioridade de sua política externa e prometeu "pegar o vento" chinês "para impulsionar a economia interna”.

Fonte: China Daily