DFTrans aperta o cerco sobre empresas de ônibus do Grupo Amaral

O DFTrans montou na ultima terça-feira uma comissão para fiscalizar os serviços prestados pelo Grupo Amaral.

As empresas Rápido Veneza, Rápido Brasília e Viva Brasília, que são permissionárias do grupo e operam em quase todas as cidades do DF, estão entre as que mais recebem reclamações da população. A comissão será composta por cinco servidores do órgão vão acompanhar o trabalho das empresas do grupo e emitir relatórios sobre a atividade gerencial da companhia, conforme metas definidas por Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), acertado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Para o diretor-geral da DFTrans, Marco Antonio Campanella, esta é a primeira vez que um documento com essas características é firmado no Distrito Federal. "Não tenho notícias de outro documento similar neste governo e nem nos outros", destacou.
O TAC tem por objetivo restabelecer metas e condições para promover o reequilíbrio na operação da companhia. Umas das obrigações exigidas é a injeção semanal de R$ 220 mil para custear a manutenção de veículos.
Além disso, até 30/7, o grupo deve operar com 350 veículos da frota. Desse total, apenas 18 carros podem estar em manutenção e 95% das viagens programadas devem ser executadas. A empresa poderá ter que pagar até R$ 18 mil, por multa, caso não cumpra as determinações do TAC.
Apesar de a empresa operar em quase todo o DF, os usuários da cidade de Planaltina estão entre os que mais contam com o serviço. Para Campanella, o TAC, aliado a um contrato emergencial para a contratação de 80 ônibus, que deverá ser assinado até sexta-feira, vai ajudar a suprir a carência de transporte coletivo na região.