Justiça confirma legalidade de áudios e mantém Cachoeira preso

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou, nesta segunda-feira (18), o habeas corpus a Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na operação Monte Carlo, da Polícia Federal. O tribunal também confirmou a legalidade das provas obtidas no âmbito da operação Monte Carlo.

Os juízes Cândido Ribeiro, que havia pedido vistas dos autos, e Marcos Augusto de Souza, negaram o habeas corpus que foi concedido pelo juiz Tourinho Neto. Assim, Cachoeira continua preso.

Os áudios com conversas de Cachoeira e integrantes de sua organização com servidores públicos, políticos e empresários são considerados válidos como prova no âmbito da Justiça.

Cachoeira é acusado de tráfico de influência, fraudes em licitações, corrupção ativa, formação de quadrilha, exploração de jogo ilegal, entre outros crimes.

A operação Monte Carlo revelou conexões políticas e empresariais de Cachoeira e resultou na instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista no Congresso. As gravações mostraram o conteúdo de quase 300 ligações entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), que responde a processo disciplinar no Conselho de Ética do Senado.

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De Brasília,
Com informações do TRF da 1ª Região