PCdoB e Movimentos Sociais protestam contra Golpe no Paraguai
O PCdoB, Movimentos Sociais e outros partidos de esquerda, realizaram no Rio de Janeiro novo ato em apoio a Lugo e contra o Golpe no Paraguai.
Publicado 25/06/2012 15:59 | Editado 04/03/2020 17:03

Mesmo com o apelo do povo paraguaio e de toda a América Latina, na última semana o nosso continente sofreu mais um duro golpe em sua democracia e soberania. Em um processo absurdo, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo – eleito democraticamente – foi deposto de seu cargo através de um Golpe de Estado.
Nesta segunda-feira, os movimentos sociais do Brasil, mais uma vez, foram à porta do Consulado Paraguaio para defender o presidente legítimo do país, Fernando Lugo; se posicionando contra o governo golpista de Federico Franco. O Partido Comunista do Brasil era a grande maioria no ato, firmando sua posição energicamente contrária ao Golpe de Estado vivido no Paraguai e salientando o apoio à posição da UNASUL, do Mercosul e dos países latinos que se posicionaram contra a ação golpista.
O Movimento Sem Terra (MST), a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), a Central de Movimentos Populares, o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (CEBRAPAZ), o Mandato da Deputada Estadual Enfermeira Rejane (PCdoB/RJ), o mandato do Deputado Estadual Robson Leite (PT), o Partido Comunista Brasileiro (PCB), estiveram presentes no ato. Militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e representante do PSOL também estiveram no protesto.
Os representantes do mandato da Enfermeira Rejane e do Robson Leite falaram no ato, o dirigente que representou o PSOL e militantes do PCB também fizeram uso da palavra. Além de representantes das entidades.
João Batista Lemos, representante da CTB e vice-presidente do PCdoB/RJ, comandou o protesto e salientou que: “Esse golpe não é um ato isolado, faz parte de uma escalada do imperialismo dos EUA na tentativa de romper com o ciclo de mudanças na América Latina e com o processo de integração soberana e solidária vivido no continente. Esse golpe está relacionando com o Golpe de Honduras, com a ampliação das bases militares na Colômbia, com o autoritarismo no Chile. Esse foi um Golpe, não só contra o Paraguai, mas contra a América Latina”.