Governo sírio inicia ações para reconciliação nacional

Autoridades sírias impulsionam nesta segunda (2) ações encaminhadas a conseguir a reconciliação nacional e restaurar os danos causados por meses de combates a grupos armados apoiados pelo exterior.

Recentemente, o governo do presidente Bashar Assad sancionou várias medidas de apoio financeiro para a reconstrução de áreas da cidade de Homs, atingidas pelos confrontos com os grupos irregulares, os quais ainda insistem em retirá-lo do poder com o apoio de ocidente.

Assim, o governo liberou cerca de 8 milhões de dólares para apoiar os esforços da população para retornar aos seus lugares de residência. Este último fim de semana, secionou na cidade de Hama, a 209 quilômetros ao norte da capital, o Foro de Trabalho Nacional para a formação da Comunidade Civil.

Em Damasco, que ainda é centro de fortes confrontos das forças do Exército Árabe Sírio com os grupos armados, se propõe conhecer a situação dos cidadãos, suas inquietudes e problemas, com o objetivo de conseguir a reconciliação nacional.

A respeito, Ali Heidar, ministro de Estado para os Assuntos de Reconciliação Nacional, disse que a entidade que dirige no governo elaborará durante a próxima etapa um plano para fortalecer e ativar seu papel na investigação dos fatos que ocorrem em Damasco.

O titular acrescentou que adotará "uma série de medidas e passos diários destinados a conseguir a paz social e civil para todos os filhos da pátria, o que deve contribuir para garantir uma solução pacífica à crise que atravessa a Síria.

Heidar, um integrante da oposição pacífica que passou a  integrar o novo executivo, chamou seus compatriotas a estabelecerem novas relações para preservar a estrutura de um Estado sólido, cimentada sobre a base da cidadania e onde não tenha distinção entre sírios, apesar da divergência de opiniões e ideias.

Ele indicou que o diálogo nacional e escutar os pontos de vista de todos, reconhecê-los, estudá-los e discuti-los, são fatores essenciais para tratar a crise e superá-la, frente às tentativas externas de aplicar receitas alheias a este país.

Fonte: Prensa Latina