Publicado 09/07/2012 11:15 | Editado 04/03/2020 16:47
“Falar de preço não é tabu, é algo necessário”. “Estamos numa nova fase do Turismo internacional”. “Vamos superar a marca dos cinco milhões de turistas”. “Não adianta investirmos milhões, se o país não tiver preparado”. “Competitividade é algo de extrema importância”.
Acima, algumas frases ditas pelo presidente da Embratur, Flávio Dino, na manhã desta terça-feira, em Brasília, durante uma reunião que foi marcada pelo balanço de sua gestão e pela forte convicção do gestor que o Turismo do país ainda tem muito o que avançar e que as metas serão alcançadas. Veja abaixo os principais temas da conversa com ele.
Gestão: “Esse ano de gestão foi marcado por processos complexos, crises no setor, novos desafios. Pra que o Brasil se desenvolva o Turismo é imprescindível e o item melhor avaliado pelos estrangeiros no nosso país são os brasileiros, segundo a Pesquisa de Demanda Turística, superando ainda as belezas naturais.
Por isso vamos fortalecer ações da Embratur no que se refere à cultura, artes, gastronomia. Queremos que o visitante se sinta acolhido, mostrar uma nação multicultural, propícia para o Turismo, seja no que se refere ao lazer e negócios.
Nova Campanha: A nova campanha da Embratur, que será lançada pela presidente Dilma Rousseff em Londres, durante as Olimpíadas, vai revelar o Brasil como nação de grandes encontros. Sublinhar os aspectos cultural e da experiência, além da mera oferta de destino teremos a oferta da vivência, algo único.
A Dilma viu o slogan e aprovou. Será uma mudança radical na forma de atrair, captando o turista por aquilo que o atrai. Ressaltando sensação, emoção e experiência. Competitividade: “Não adianta investirmos milhões, se o país não tiver preparado. Competitividade é algo de extrema importância”.
EBT’s: “Achamos melhor revogar a primeira licitação e fazer outra. Deixando metas e métodos mais claros. Contudo, não houve boa resposta do mercado, apenas uma empresa respondeu, mas não preenchia os requisitos. Estamos refazendo o edital. Creio que os EBT’s voltarão a funcionar em 2013”.
Eventos: “Rio + 20, em termos de organização, acredito que foi um sucesso. Sem nenhum incidente. A logística funcionou. O evento movimento R$ 68 milhões. Por isso, nossa aposta nos eventos não é retórica, não é lugar comum. Vamos falar sim de megaeventos até 2016 porque os eventos que vamos sediar são oportunidades únicas. Nossa meta é chegar aos cinco maiores no ranking da ICCA. Saimos de 48 para 57 cidades recebendo eventos internacionais. Temos que avançar ainda mais”.
Visitantes estrangeiros: “Vamos sair da marca dos cinco milhões. Temos três indicadores de sucesso: o número de turistas, de divisas e eventos da Icca. Tivemos recordes em todos eles em 2011 e certamente teremos também em 2012. É um círculo virtuoso. Cada evento tem efeito multiplicador. O Turismo Internacional será outro antes e depois do megaeventos”.
Fonte: Mercados e Eventos