População ribeirinha terá assistência social com apoio de lanchas

Cem lanchas serão construídas e entregues a populações ribeirinhas das regiões Norte e Centro-Oeste do país nos próximos meses. Elas funcionarão como centros sociais itnerantes. A iniciativa foi divulgada nesta semana pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e pelo comandante da Marinha, Julio Soares de Moura Neto. O objetivo é universalizar o serviço de assistência social, alcançando populações com dificuldades de deslocamento.

A parceria vai implementar o Projeto Conceitual e Especificação de Aquisição de Barcos Sociais para facilitar o acesso das populações ribeirinhas aos serviços sociais prestados pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).  pois os barcos e as lanchas funcionarão como centros itinerantes.

As lanchas sociais, que podem transportar dez profissionais de assistência social, são operadas por dois tripulantes e levam estes profissionais até as populações necessitadas. Os barcos sociais têm mais capacidade: acomodam 12 assistentes, além de uma tripulação de nove pessoas. E, por serem maiores, têm autonomia para realizar as atividades dos centros.

Para o almirante Julio Soares, esse tipo de parceria faz parte do papel social da Marinha. Segundo ele, as lanchas serão entregues à medida que os recursos forem recebidos: “No primeiro mês, vamos entregar cinco lanchas; no segundo mês, mais cinco; nos meses seguintes, dez, dez e dez lanchas; depois 15, 15 e 15 lanchas, até chegarmos a 100.”

Ele estima que as 100 lanchas sejam entregues ao Ministério do Desenvolvimento Social dentro de nove meses. Para a construção das lanchas e o projeto dos barcos sociais, a Marinha e o Ministério do Desenvolvimento Social dispõem de R$ 23 milhões.

As lanchas serão construídas na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém, no Pará. A ordem em que as comunidades serão atendidas, assim como o número de barcos a serem construídos, será determinada por meio de estudos realizados pela Marinha. O termo de cooperação técnica tem vigor até dezembro de 2014, mas pode ser prorrogado por meio de termo aditivo.

Com Agência Brasil