Pesquisas apontam Correa como forte candidato presidencial

Cinco anos após ter chegado à presidência do Equador, Rafael Correa exibe hoje os mais altos índices de popularidade, que o localiza na preferência do eleitorado equatoriano com relação às eleições de 2013.

A mais recente pesquisa sobre o governo do presidente lhe concede novamente 80 por cento de aprovação entre os possíveis eleitores do dia 17 de fevereiro do próximo ano.

Nessa data, serão escolhidos nas urnas o novo presidente, o vice-presidente e os 136 integrantes da Assembleia Nacional.

Paulina Recalde, diretora da empresa de pesquisa Perfis de Opinião, assinalou que os resultados apontam um alta avaliação de Correa, considerada inédita para a região. Ela detalhou que do total de entrevistados, 16% avaliou a atuação do governo como muito boa, 64% como boa, 19% como má e 2% como muito má.

Segundo Recalde, ao perguntarem aos equatorianos se acreditam no presidente Correa, 69% disse que sim e 31% que não, enquanto com relação à aceitação, 76% dos cidadão afirmaram "que Correa lhes cai bem" e 23% que não.

A especialista em pesquisas considerou que o governo busca manter uma liderança na região mediante a geração de fóruns que tirem o sul de Nossa América do esquecimento, ainda que não descarte o peso de suas opiniões em outras regiões do mundo.

Para a consultora política, os resultados do estudo assinalam o reconhecimento por parte da população dos avanços na área social, em especial nas obras viárias, e em áreas sensíveis como educação e saúde.

Afirmou que a liderança de Correa é sólida devido aos mecanismos de comunicação que estabeleceu com o povo e sua constante prestação de contas, além de sua aproximação com populações que habitualmente nunca foram levadas em conta.

Com relação à possibilidade de sua reeleição, o presidente afirmou que quem tomará uma decisão será o Movimento Aliança País, não obstante disse que dentro deste grupo político existem jovens entre 26 e 31 anos que foram se formando e colaboram no governo.

Acrescentou que ainda que seja a figura mais visível nesse processo revolucionário, isso não o converte no próximo candidato presidencial de seu partido.

Também manifestou que as lideranças sempre vão ser importantes,

Fonte: Prensa Latina