Inflação cai em cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na última semana de julho.

Os dados divulgados nesta quinta (2) apontam que as quedas mais acentuadas entre a terceira e a última medição de julho ocorreram em Brasília (de 0,16% para -0,03%) e Belo Horizonte (0,25% para 0,12%).

Na capital federal, as maiores contribuições para o resultado vieram dos grupos educação, leitura e recreação (-0,23% para -0,64%) e vestuário (de -0,01% para -0,39%). Na capital de Minas Gerais, a desaceleração dos preços em vestuário (de -0,14% para -0,72%) e alimentação (0,73% para 0,30%) foi o principal fator para a variação menor do que a registrada na apuração anterior.

O IPC-S registrou taxas menores também em Porto Alegre (de 0,23% para 0,14%), no Recife (de 0,03% para 0,01%) e no Rio de Janeiro (de 0,54% para 0,47%).

Segundo o estudo, em São Paulo e Salvador as taxas se mantiveram em 0,26% e 0,21% respectivamente.

Considerando todos os locais, o IPC-S variou 0,22% no fechamento de julho, 0,06 ponto percentual abaixo da taxa da apuração anterior.

Índice de Confiança do Comércio

A FGV divulgou ainda a queda de 3,4% – no trimestre finalizado em julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado – do Índice de Confiança do Comércio. Em julho de 2012, foi registrado um índice de 125,3 pontos ante os 129,8 pontos do trimestre finalizado em julho de 2011.

Em junho, houve queda de 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A redução de julho foi provocada pelas quedas tanto do Índice de Situação Atual quanto do Índice de Expectativas.

O índice que avalia a opinião dos empresários do comércio em relação ao momento atual caiu 2,3%, ao passar de 99,4 para 97,1 pontos entre julho de 2011 e julho deste ano. Já o índice que avalia as expectativas em relação aos próximos meses caiu 4,2%, ao passar de 160,2 para 153,6 pontos.

Na avaliação por segmentos do comércio, a maior queda foi observada no setor de materiais de construção (9,1%).

Fonte: Agência Brasil