H.G. Wells: escritor imaginou contato trágico com marcianos

Comprovar a existência de água suficiente para a manutenção de uma colônia humana seria estimulante para a comunidade científica.

A literatura de ficção científica sempre olhou para o nosso vizinho de sistema solar com curiosidade. Nos últimos dias de outubro de 1938, Orson Welles (1915-1985) dirigiu uma transmissão de rádio que entrou para a história. A adaptação de "A Guerra dos Mundos", de H.G. Wells (1866-1946), provocou uma reação popular sem precedentes: milhares de norte-americanos se desesperaram com medo de alienígenas assassinos.

Os ouvintes não sabiam que se tratava de uma novela, o aviso só foi dado após o fim da narração. Todo o programa foi planejado para parecer real. No período em que foi ao ar, o mundo vivia o prelúdio da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e o rádio possuía grande credibilidade.

A trama original foi escrita no século 19. O texto, que se tornou um marco da ficção científica, narra uma batalha entre terráqueos e marcianos.

O britânico também é o autor de "A Máquina de Tempo", "O Homem Invisível", "A Ilha do dr. Moreau" e "A História de Mr. Polly". O clássico recebeu duas versões para o cinema, uma em 1953 –de Byron Haskin, com Gene Barry, Ann Robinson e Les Tremayne–, outra em 2005 –de Steven Spielberg, com Tom Cruise, Miranda Otto e Dakota Fanning.

"Próximo Destino: Marte" traz curiosidades sobre o planeta vermelho, suas características, como seria o dia a dia se habitado, além dos relatos na ficção.

A possibilidade de não estarmos sozinhos no universo atrai a atenção de grande parte dos habitantes deste planeta. O primeiro grande sucesso de público foi "Eram os Deuses Astronautas?*, escrito por Erich Anton Paul von Däniken. Até hoje o título é considerado essencial para os ufólogos.

Fonte: Folha