Publicado 07/08/2012 11:45 | Editado 04/03/2020 16:59
1. A presença de membros da Administração Superior da UFPI entre os agressores testemunha que a UFPI está imersa na mais grave crise institucional que já viveu e que o atual reitorado banalizou a violência, o autoritarismo, a intolerância e a falta de respeito;
2. O Pró-Reitor Fábio Napoleão e a Chefe de Gabinete Carminda Silva, ao agredirem furiosa e covardemente a adolescentes manifestantes, esquecendo-se de que são servidores públicos investidos temporariamente em cargos de direção, não apenas infringiram o código de ética do servidor público e da alta administração federal, mas também confirmaram que o deplorável mandarinato que se apossou da UFPI a toma, hoje, como coisa sua, quando na verdade ela é, sempre foi e sempre será uma Res-Pública;
3. A ADUFPI e o DCE exigem, igualmente, que o episódio seja severamente apurado e punido, como forma de evitar que a impunidade se banalize.
O agravante maior desse “espetáculo” – encenado por um grupo de professores e servidores detentores de cargos – foi o desrespeito à Lei Federal 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (Art. 117, inciso V) que proíbe promover manifestação de apreço ou desapreço a qualquer servidor no recinto de toda repartição pública. O reitor, que chegou a editar uma portaria específica para assegurar melhor o cumprimento da referida Lei, ao que parece esqueceu disso e deixou que seus assessores comemorassem o seu aniversário em frente à Reitoria.
A comunidade universitária não aceitará passivamente mais este arroubo autoritário, o qual, de forma ousada e insana, procurava na verdade intimidar os estudantes e cercear a livre manifestação no interior da UFPI.
Presidente da ADUFPI
Raiza Lima
Diretora do DCE/UFPI