Japoneses pedem desculpas por crimes sexuais contra sul-coreanas

Nesta terça-feira (14), membros japoneses da Igreja da Unificação realizaram uma referência como um ato de desculpa pelos crimes sexuais cometidos pelo Japão contra mulheres sul-coreanas, mantidas como escravas sexuais durante a 2ª Guerra Mundial. Para o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung Bak, o Estado japonês é que deve desculpar-se pelos atos cometidos por seus soldados.

Japonesas - AP

Cerca de 500 japoneses residindo na Coreia do Sul participaram da manifestação em Seul, cujo objetivo foi promover a boa relação entre os dois países. Nesta quarta-feira (15) celebra-se o fim do domínio colonial japonês sobre a Coreia do Sul, entre 1910 e 1945.

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As relações entre os dois países voltaram a ficar estremecidas com a visita do presidente sul-coreano, Lee Myung Bak, ao arquipélago Dokdo, para os sul-coreanos, ou Takeshima, como é chamado pelo Japão. Os dois países reivindicam a soberania sobre as ilhas. Em protesto, o Japão retirou seu embaixador em Seul.

Lee Myung Bak, criticou o Japão por não se esforçar suficientemente para atenuar os sentimentos anti-japoneses que compartilham seus compatriotas pelo domínio japonês no país.

O presidente, no entanto, enfatizou que “o Japão deve desculpar-se sinceramente, já que iniciou uma guerra ruim”. Para o presidente sul-coreano isso impede que os velhos problemas que dificultam as relações diplomáticas entre ambos os países sejam resolvidos.

A China e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) também exigem reparação por parte do governo japonês por ter submetido mulheres à escravidão sexual durante a ocupação colonial japonesa.

Da Redação, com agências