China lembra rendição japonesa e relações entre as duas nações

O governo da China disse nesta quarta-feira (15) esperar que o Japão obedeça ao compromisso de examinar conscientemente a história de invasão para salvaguardar a relação sino-japonesa.

Em entrevista coletiva, o porta-voz da chancelaria chinesa, Qin Gang, avaliou a visita que o ministro japonês do Transporte, Yuichiro Hata, e o presidente da Comissão da Segurança Pública, Jin Matasubara, fizeram ao Santuário Yasukuni.

O porta-voz chinês disse que o real problema do santuário é o reconhecimento por parte do Japão da história de militarismo e de invasão, respeitando o sentimento dos povos asiáticos que sofreram a invasão japonesa.

O dia de hoje, 15 de agosto, marca o 67º aniversário da rendição do Japão aos países aliados na Segunda Guerra Mundial. O primeiro-ministro japonês, Noda Yoshihiko, lembrou que a guerra causou grande prejuízo e mágoa aos asiáticos.

"O Japão não deve esquecer a triste lição da guerra e tem que narrar a história para a próxima geração", acrescentou Yoshihiko.

Ainda hoje, centenas de funcionários, sobreviventes do Massacre de Nanquim (1937) e representantes de grupos amistosos do Japão se reuniram no Museu das Vítimas do Massacre de Nanquim por Invasores Japoneses, para homenagear os 300 mil mortos e para rezar pela paz mundial.

Fonte: Rádio Internacional da China