Irã é contra suspensão da Síria como membro da OIC

Segundo notícias da agência iraniana Mehr, o chanceler do Irã, Ali Akabar Salehi, declarou em 13 de agosto que o país se opõe à suspensão da síria como membro da Organização de Cooperação Islâmica (OIC, sigla em inglês), acrescentando que a Organização deve ajudar na solução da questão síria e na recuperação da paz e estabilidade da região.

Numa reunião entre os chanceleres dos países membros, realizada no mesmo dia, a OIC aprovou a suspensão temporária da Síria como país membro da Organização.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, alertou os EUA para que não tentem estabelecer uma zona de exclusão aérea na Síria, pedindo também aos países da região que não se envolvam no assunto.

O presidente do Conselho Nacional Sírio, principal força da oposição, Abdulbaset Sieda, defendeu a importância do estabelecimento de uma zona de exclusão aérea na Síria. A medida tinha sido discutida no encontro ocorido dia anterior entre a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e o chanceler turco, Ahmet Davutoglu. Até o momento, não houve uma tomada de posição explícita nessa matéria.

A vice-secretária-geral das Nações Unidas encarregada dos assuntos humanitários, Valerie Amos, visitou a Síria ontem (14). Para ela, a situação humanitária do país tem-se deteriorado nos últimos cinco meses. Amos deseja que todas as partes envolvidas terminem com os atos de violência, prometendo uma cooperação contínua com o Crescente Vermelho da Síria para fornecer o auxílio necessário ao povo do país.

A vice-diretora do Departamento de Informações da Chancelaria russa, Irina Zakharova, expressou, no mesmo dia, a preocupação russa com a situação dos jornalistas nacionais e internacionais encontrados na Síria. Irina condenou os ataques contra estes profissionais perpetrados por grupos armados ilegais. A vice-diretora pediu ainda que todos os países e organizações internacionais e regionais tratem de forma igual os correspondentes que se encontram na Síria.

Fonte: Rádio Internacional da China