Agnelo quer abertura de seus sigilos bancários logo

Mais de dois meses após o governador Agnelo Queiroz abrir mão do sigilo de seus dados bancários, a Comisão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) que investiga os esquemas de corrupção de Carlos Cachoeira ainda não recebeu os dados.

O Banco Regional de Brasília (BRB), responsável pelos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Agnelo, ainda não repassou as informações à comissão.

A quebra dos sigilos foi determinada no dia 14 de junho por unanimidade na comissão após Agnelo abrir mão voluntariamente dos dados. Na data também foi pedido que a entrega fosse feita em dez dias. Em nota, o BRB afirmou que foi criado um grupo de trabalho para buscar os dados.

O porta-voz do Governo do Distrito Federal (GDF), Ugo Braga, disse que Agnelo ligou para a direção do BRB para pedir que o banco antecipe o envio dos dados à CPI. Braga ainda afirmou que a comissão mandou ao banco 18 pedidos de quebra de sigilo, entre eles o da empresa Delta, que só podem ser atendidos em ordem de chegada.

Explicações

O Tribunal de Contas do DF(TCDF) determinou que o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e a Secretaria de Transparência apresentem explicações sobre as denúncias de que servidores estariam envolvidos no esquema de contravenção de Carlos Cachoeira.