Associação das travestis adere a campanha de Andrey 65111

Um parlamentar tem por obrigação lutar contra atitudes como a aversão, antipatia, desprezo e preconceito em relação aos gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais. Para debater sobre esse e outros temas, o candidato a vereador Andrey 65111, se reuniu com representantes da Associação de Travestis Unidas na Luta pela Cidadania (UNIDAS).

Andrey Unidas

De acordo com Andrey, é necessário que a sociedade reflita acerca dos problemas enfrentados pelas minorias sociais, principalmente os LGBTs, e votem em representantes que tem disposição para desenvolver trabalhos em favor dessa população. “É importante um parlamentar que lute junto ao poder executivo por melhoria e ações afirmativas em favor da comunidade LGBT de Aracaju. É preciso também unir forças para a realização de ações de prevenção, promoção à saúde e garantia de direitos fundamentais para esse público, bem como atividades de combate ao preconceito”. Ele completa dizendo que “é fundamental garantir políticas públicas de promoção ao combate às práticas homofóbicas e o combate à violência”.

Para Jéssica Taylor, presidente da UNIDAS, as travestis precisam de um legítimo representante que denuncie todo tipo de discriminação. “Confiamos em Andrey, pois ele é um antigo parceiro, sempre nos respeitou e apoiou as ações desenvolvidas pela UNIDAS. Com certeza lutará por políticas públicas de educação, saúde, segurança pública, geração de emprego e renda para as travestis”, afirma Jéssica.

A assistente social da UNIDAS, Eliana Chagas, lembrou que Andrey está no movimento LGBT desde 1998, por isso ele tem condições de representar a comunidade LGBT e “tem a coragem e a ousadia que precisamos para apoiar nossa luta contra todo tipo de preconceito”.

O comitê ”Compromisso com Aracaju” organizará uma plenária temática para que todos possam discutir propostas para o mandado relacionadas à promoção da cidadania LGBT.

Dados

Segundo a Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, em 2011 mais de 1200 denuncias de violência contra homossexuais foram registradas no Brasil. Essas denuncias vão desde injúrias, calúnias, agressões, abandono, estupro corretivo, dentre outros. Os registros oficiais são baseados em denúncias recebidas pelo Disque 100 — serviço de proteção oferecido pelo governo federal.

O Brasil tornou-se campeão mundial de crimes homofóbicos. O risco de um homossexual ser assassinado no Brasil é 785% maior que nos Estados Unidos. Na região nordeste esse risco é de 'aproximadamente 80% maior' do que no Sudeste. De acordo com levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), no primeiro semestre de 2012 foram contabilizados 165 gays assassinados no Brasil. Em valores absolutos, São Paulo lidera o ranking de mortes com 19; seguido pela Paraíba com 15, Bahia com 14, Paraná e Piauí com 10 casos e Rio de Janeiro com 9.