Professores da UFPI mantém greve
Decorridos mais de 100 dias de paralisação, mantemos a convicção da oportunidade e importância do nosso movimento em defesa da valorização docente e de uma educação pública de excelência.
Publicado 01/09/2012 15:45 | Editado 04/03/2020 16:59
Colega Docente,
Decorridos mais de 100 dias de paralisação, mantemos a convicção da oportunidade e importância do nosso movimento em defesa da valorização docente e de uma educação pública de excelência. Por essa razão, reafirmamos a necessidade do protagonismo de todos na continuidade desta luta.
Ao contrário do que vem divulgando o Governo, o dia 31 de agosto não se configura como a data limite da greve. Esta data, na verdade, é o prazo que o Governo tem para encaminhar a sua previsão orçamentária ao Legislativo. Após esta data, as tensões da nossa luta se darão também num novo campo – o Congresso Nacional –, passível às pressões políticas. Com isso, o movimento docente terá como interlocutor não só o Executivo, mas também o Legislativo. Isso amplia nossas possibilidades de avanço das nossas reivindicações. A Presidente Dilma, por exemplo, terá que explicar aos parlamentares sua insensibilidade diante da paralisação de sessenta instituições federais de ensino por mais de cem dias, além do acordo espúrio assinado com o PROIFES, sindicato que representa apenas 2% do nosso universo docente.
Precisamos, portanto, ter consciência da importância dessa conjuntura, para o movimento. Vamos permanecer em greve. Vamos forçar o Governo, que continua agindo de forma intransigente, a discutir as nossas principais reivindicações: reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho. Venha somar forças!
A GREVE É FORTE! A LUTA É AGORA!