China manterá coordenação na questão nuclear do Irã

Em uma entrevista coletiva realizada junto com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, Yang disse que a China opõe-se ao desenvolvimento de armas nucleares por qualquer país do Oriente Médio, incluindo o Irã, e acredita que as tensões nucleares do Irã devem ser resolvidas através de meios pacíficos e negociações diplomáticas.

"A China acredita que todos os diálogos entre o Irã e o grupo 5+1, composto pelos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha, desempenharão um papel positivo. Todas as partes devem permanecer comprometidas com a negociação de uma maneira moderada, considerar seriamente as sugestões das partes envolvidas, dar mais atenção às ideias positivas nas sugestões e coordená-las", indicou Yang.

A China participou do diálogo com uma atitude séria e defende um julgamento sóbrio e objetivo da situação, de acordo com o chanceler.

Yang disse que "a China obedece estritamente às resoluções do Conselho de Segurança da ONU e opõe-se a sanções unilaterais". "A China não aceitará a decisão de sanções unilaterais se outros países também forem punidos", acrescentou.

"Esperamos manter a comunicação entre a China e os EUA apesar das diferenças entre as duas nações sobre as tensões nucleares do Irã. A China fará esforços contínuos para a solução pacífica da questão", disse Yang.

O Irã é alvo de pressão por parte dos Estados Unidos e de seus aliados porque desenvolve um projeto de energia nuclear que, segundo o imperialismo, pode ser convertido para uso militar. O país persa desmente as alegações estadunidenses, reafirmando sempre o caráter pacífico de seu programa.

Com informações da Rádio Internacional da China