Rússia manifesta apoio pela liberdade dos Cinco Cubanos

 A Associação russa de Amizade com Cuba realiza nesta terça-feira (11) outra das manifestações mundiais da luta pela libertação e regresso a sua Pátria dos cinco antiterroristas cubanos, injustamente condenados nos Estados Unidos.

Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández e Ramón Labañino completam, na próxima quarta-feira (12), 14 anos de prisão injusta.

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René González, depois de cumprir recentemente sua condenação, tem que permanecer mais três anos em solo norte-americano sob liberdade supervisionada.

O vice-presidente da associação, Boris Polikarpovich, em conversa com a Prensa Latina descreveu a intensa atividade realizada pela organização para contribuir com a pressão mundial para fazer justiça no caso dos cinco lutadores cubanos.

“A associação está envolvida na jornada mundial de luta pela libertação dos antiterroristas cubanos, que não causaram nenhum dano aos Estados Unidos”, declarou.

Segundo ele, a Associação criou o Comitê pela luta contra o bloqueio e pela libertação dos Cinco, e trabalha ativamente, com atos em frente à embaixada estadunidense, além de uma apresentação da demanda de libertação dos Cinco.
Entre as ações está um cartaz e um balão vistos em várias regiões da Rússia e a organização de uma exposição de quadros do Antonio Guerrero sobre mulheres de Cuba.

A associação também pronuncia-se contra o bloqueio comercial, econômico e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba.

A medida norte-americana significa um ônus adicional para os cubanos, a qual Washington mantém apesar dos chamados a eliminá-la em fóruns internacionais como a Assembleia Geral da ONU, sublinhou.

“Como parte da luta contra a medida, enviamos cartas ao Conselho de Direitos Humanos para que conheça os efeitos do cerco norte-americano”, destaca o ativista russo.

Polikarpovich relembrou que a organização foi criada em 1964 e no início era a Associação soviética de Amizade com Cuba. Ele lembrou que o primeiro presidente da associação foi Yuri Gagari e Ernesto Che Guevara trabalhou na organização.

Fonte: Prensa Latina