Vanessa promete reagir às ofensas que receber na campanha  

A senadora e candidata a prefeita de Manaus (AM), Vanessa Grazziotin (PCdoB), declarou que “não vai deixar barato” as ofensas que receber durante a campanha eleitoral. A afirmação foi feita, nesta segunda-feira (10), durante o lançamento oficial do plano de governo da candidata no comitê dela, na Zona Centro-Sul. A candidata não descarta mostrar os defeitos dos adversários na propaganda política nos últimos 27 dias de campanha.

“Na minha campanha, até agora, só mostrei propostas. Não usei nada para atacar ninguém. Agora, eu não vou ser ofendida, ser agredida e deixar barato”, ameaçou Vanessa Grazziotin.

As inserções dos candidatos a prefeito Henrique Oliveira (PR) e de Luiz Navarro (PCB), desse final de semana, investiram contra a comunista. O primeiro mostrou a imagem de uma marionete loura e o texto de fundo dizia que Manaus precisa de um prefeito que dê conta de governar a cidade e não apelar o tempo todo ao governador.

Um dos motes da campanha de Vanessa Grazziotin é justamente a ação integrada com o governador Omar Aziz (PSD) e com a presidenta Dilma Rousseff (PT).

Na Justiça e na propaganda

A assessoria jurídica de Vanessa Grazziotin entrou com pedido para suspender a propaganda do candidato Henrique Oliveira, que foi acatada pela Justiça Eleitoral no domingo.

Mas não é só a recursos jurídicos que a comunista se refere quando fala em “não deixar barato” as ofensas que vier a receber. A candidata não descarta ir à desforra contra os seus adversários. “Mostrar os defeitos do adversário é político até”, considerou Vanessa.

A candidata disse que vai se concentrar em desfazer a imagem que está sendo construída pelos adversários. “Não sou uma pessoa que começou na política agora. Nunca precisei de ninguém para me empurrar ou carregar”, disse, e acrescentou: “Eu fui a vereadora mais votada sem a ajuda de ninguém. Eu já fui a deputada federal mais votada, a segunda do Brasil sem que ninguém me empurrasse. Se eu sou candidata a prefeita hoje é porque um grupo político confiou a mim essa tarefa”, concluiu.

Fonte: A Crítica