Vanessa promete reagir às ofensas que receber na campanha
A senadora e candidata a prefeita de Manaus (AM), Vanessa Grazziotin (PCdoB), declarou que “não vai deixar barato” as ofensas que receber durante a campanha eleitoral. A afirmação foi feita, nesta segunda-feira (10), durante o lançamento oficial do plano de governo da candidata no comitê dela, na Zona Centro-Sul. A candidata não descarta mostrar os defeitos dos adversários na propaganda política nos últimos 27 dias de campanha.
Publicado 11/09/2012 16:15
“Na minha campanha, até agora, só mostrei propostas. Não usei nada para atacar ninguém. Agora, eu não vou ser ofendida, ser agredida e deixar barato”, ameaçou Vanessa Grazziotin.
As inserções dos candidatos a prefeito Henrique Oliveira (PR) e de Luiz Navarro (PCB), desse final de semana, investiram contra a comunista. O primeiro mostrou a imagem de uma marionete loura e o texto de fundo dizia que Manaus precisa de um prefeito que dê conta de governar a cidade e não apelar o tempo todo ao governador.
Um dos motes da campanha de Vanessa Grazziotin é justamente a ação integrada com o governador Omar Aziz (PSD) e com a presidenta Dilma Rousseff (PT).
Na Justiça e na propaganda
A assessoria jurídica de Vanessa Grazziotin entrou com pedido para suspender a propaganda do candidato Henrique Oliveira, que foi acatada pela Justiça Eleitoral no domingo.
Mas não é só a recursos jurídicos que a comunista se refere quando fala em “não deixar barato” as ofensas que vier a receber. A candidata não descarta ir à desforra contra os seus adversários. “Mostrar os defeitos do adversário é político até”, considerou Vanessa.
A candidata disse que vai se concentrar em desfazer a imagem que está sendo construída pelos adversários. “Não sou uma pessoa que começou na política agora. Nunca precisei de ninguém para me empurrar ou carregar”, disse, e acrescentou: “Eu fui a vereadora mais votada sem a ajuda de ninguém. Eu já fui a deputada federal mais votada, a segunda do Brasil sem que ninguém me empurrasse. Se eu sou candidata a prefeita hoje é porque um grupo político confiou a mim essa tarefa”, concluiu.
Fonte: A Crítica