Alunos do PI têm 6ª maior frequência escolar do Bolsa Família

O monitoramento escolar entre os meses de junho e julho para os estudantes piauienses de seis a 17 anos, incluídos no programa Federal, foi de 89,09%.

A freqüência escolar das crianças e adolescentes do Piauí, beneficiadas pelo Bolsa Família, registrou o sexto maior índice do país. O monitoramento escolar entre os meses de junho e julho para os estudantes piauienses de seis a 17 anos, incluídos no programa Federal, foi de 89,09%, bem acima, inclusive, que a média nacional que foi de 86,8%. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Com esse resultado, as crianças e adolescentes piauienses beneficiárias do Bolsa Família, que tiveram frequência escolar monitorada no bimestre analisado, superaram o mínimo exigido pelo programa de transferência de renda do MDS (85% de frequência mensal às aulas para estudantes de 6 a 15 anos e 75% para quem tem 16 e 17 anos). Quem não cumpre a contrapartida da educação pode ter o benefício bloqueado, suspenso ou cancelado.

Em todo o país, 18,11 milhões de crianças e jovens em idade escolar são beneficiários do Bolsa Família. Desse total, 15,72 milhões tiveram a frequência informada no bimestre (86,8%). “Foi um resultado melhor que o do período anterior, apesar do público maior”, avalia o diretor do Departamento de Condicionalidades do MDS, Daniel Ximenes. No Piauí, um total de 465.287 alunos freqüentaram a escola no bimestre, dos 522.267 beneficiados.

Segundo os dados cadastrados no Sistema Presença do Ministério da Educação, 94,7% dos alunos monitorados superaram o patamar mínimo exigido. Destaque para o Norte (97,1%) e o Nordeste (95,6%). “Esse índice se deve tanto a um compromisso das famílias, de acompanhamento escolar e atenção especial à frequência, quanto do poder público”, diz Ximenes.

Na faixa etária de 6 a 15 anos, foi informada a frequência de 89,2% dos alunos, melhor resultado da série histórica para junho/julho. Entre os monitorados, 95,5% superaram o mínimo exigido. Já entre os jovens de 16 e 17 anos, o monitoramento atingiu 74,7% do total de alunos beneficiários. Nessa faixa etária, 90,4% superaram o percentual mínimo.