Síria nega que Assad tenha concedido entrevista a jornal egípcio

A Síria negou nesta sexta-feira (21) que o presidente Bashar al-Assad tenha concedido uma entrevista ou declaração a revistas ou jornais egípcios. O ministro da Informação, Omran Al- Zoubi, indicou que o presidente recebeu uma delegação egípcia composta por nove jornalistas, oportunidade na qual aconteceu uma conversa pessoal, o que não pode ser considerado de forma alguma uma entrevista televisiva ou de imprensa.

O ministro disse que um dos jornalistas que participou da reunião inventou um diálogo que foi publicado ou transmitido em alguns meios de comunicação, cuja versão será publicada supostamente no sábado (22), no semanário em árabe Al Ahram al Araby, publicado no Cairo.

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Falando à televisão local, o titular da pasta abordou elementos da situação síria e disse que ela é muito melhor hoje do que nos dias anteriores à conspiração. "O cenário está mais claro e positivo, uma vez que todos sabemos quem é o inimigo, onde está e quem os abastece no nível político e militar", assegurou Al-Zoubi, em declarações citadas pela agência Sana.

O ministro acrescentou que "quando falamos sobre o conceito de vitória, nos referimos ao triunfo da Síria e à derrubada da conspiração estrangeira e suas ferramentas internas".

Ele também abordou os perigos que representam para a paz e a segurança internacionais o apoio de alguns estados convertidos em bancos para financiar a rede terrorista al-Qaeda, a fim de alcançar um projeto destrutivo contra a Síria, toda a região e o mundo.

Referindo-se ao trabalho da comissão quadripartide sobre a Síria (Irã, Arábia Saudita, Turquia e Egito), ele observou que o governo de Damasco recebe com bons olhos qualquer esforço que beneficie o povo sírio para acabar com a conspiração que o país enfrenta, questionando-se pelas intenções de alguns países participantes desta iniciativa.

Ele sublinhou que a verdadeira ajuda ao povo sírio deve impedir a infiltração dos terroristas e o fornecimento de armas para esses mesmos.

O ministro salientou que o seu povo frustrará ao fim e ao cabo o complô e o plano contra a Síria, dirigindo um apelo a todas as partes e aos países participantes na agressão a pôr fim as suas práticas e a beneficiar-se da oportunidade política.

Fonte: Prensa Latina