Ativistas do mundo exigem libertação dos Cinco cubanos

Mais de uma centena de pacifistas, membros de movimentos sociais e sindicalistas de vários países reiteraram neste domingo (23) no Canadá seu compromisso com a campanha pela libertação imediata e incondicional dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos.

Essas pessoas participam em uma assembleia e um tribunal popular abertos desde a sexta-feira (21) em Toronto (sudeste) com o fim de debater e denunciar as violações judiciais cometidas contra Os Cinco, como sãop mundialmente conhecidos Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerreiro, Fernando González e René González.

Também reafirmaram a importância da solidariedade internacional para divulgar a realidade desses homens, submetidos a severas sanções desde setembro de 1998 por monitorar grupos violentos instalados em Miami que planificam ações como as que nos últimos 53 anos ocasionaram mais de 3.400 vítimas em Cuba.

Segundo um comunicado de imprensa, o jornalista canadense Keith Bolender e o advogado dos Cinco, o estadunidense Richard Klugh, detalharam ao público os argumentos de Cuba no caso.

Elizabeth Palmeiro e Adriana Pérez, esposas de Labañino e Hernández, respectivamente, falaram das reiteradas negativas de vistos de entrada aos familiares para visitá-los na prisão e os passos legais dados durante os últimos 14 anos.

Igualmente, manifestaram otimismo na luta global pela libertação dos antiterroristas.

Quatro desses lutadores permanecem no cárcere, enquanto René saiu da prisão em 7 de outubro do ano passado, após 13 anos e agora enfrenta um castigo adicional de três anos sob liberdade vigiada em Miami, onde está instalada a extrema direita anticubana.

Prensa Latina