Cepal: PIB da América Latina vai crescer 3,2%
Relatório divulgado nesta terça-feira (2) pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe da ONU (CEPAL), o crescimento lento do mundo já influenciou negativamente a economia da América Latina. A expansão prevista para a região neste ano agora é de 3,2%, menor que a previsão anterior.
Publicado 03/10/2012 13:15

O documento indicou que a desaceleração do crescimento econômico na segunda metade do ano passado continuou nos primeiros seis meses deste ano. A queda no crescimento da Europa, EUA, China e novas economias e a redução radical da demanda doméstica foram as principais influências para os países latino-americanos, que são os principais exportadores de produtos básicos do mundo. A estimativa anterior de crescimento era de 3,7%.
"A debilidade da economia mundial, provocada principalmente pelas dificuldades que enfrentam Europa, Estados Unidos e China, pesou sobre o crescimento da América Latina e do Caribe, região que terá em 2012 uma expansão menor que em anos anteriores", informou o documento. A Cepal informou ainda que o crescimento regional foi impulsionado principalmente pelo consumo privado, embora a crise global tenha provocado uma debilidade da demanda externa e uma redução dos preços de bens de exportação.
A Cepal estimou que o Brasil crescerá 1,6% este ano; Argentina, 2,0 %; o México, 4%; Colômbia, 4,5% ;Venezuela, 5%; Chile, 5%; Peru, 5,9%. O Paraguai vai cair 2% e o Panamá terá o crescimento mais alto, de 9,5%.
Para 2013, a expectativa é de que América Latina e Caribe voltem a níveis mais altos, alcançando 4%, com o Brasil se recuperando para registrar expansão, crescendo 4%, assim como o México.
"O cenário previsto para 2013 contempla uma situação de tendência levemente descendente do crescimento da maior parte dos países sul-americanos, que são mais dependentes das exportações de produtos básicos para a China", informou a Cepal.
Com agências