Aldo defende gestão democrática e transparente nas confederações
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, não se deixa intimidar pela onda pessimista alardeada pelo grandes veículos de comunicação em relação à Copa de 2014 e aos jogos olímpicos. Em entrevista na segunda quinzena de setembro às páginas amarelas da revista Veja disse que as obras estão dentro do prazo e afirmou que democratização e profissionalismo são as palavras-chave para alterar a estrutura das confederações
Publicado 04/10/2012 15:24 | Editado 04/03/2020 17:17

De acordo com o ministro, a mudança deve ser urgente e incluir a limitação do tempo de mandato dos dirigentes. “Três ou quatro anos com direito a apenas uma reeleição. Esse modelo força o dirigente a perseguir bons resultados, porque, não dispondo da entidade a vida inteira, ele tem de ser vencedor em um prazo curto”, explicou Aldo.
A gestão transparente levada a cabo pelo ministério do Esporte também deve ser estendida a CBF. Segundo Aldo, “sem dinheiro público, não há como fiscalizar, o que faz da entidade (CBF) uma caixa preta”, afirmou. E completa: “Mas essa situação não tem mais como perdurar. A CBF também precisará adotar uma gestão mais democrática e transparente”.
Aldo confirmou a venda de cerveja durante a copa. “Não tem sentido fazer um evento desses sem cerveja no estádio…É uma relação histórica no Esporte, tanto aqui como no exterior”. Ele falou ainda que a Seleção Brasileira “não impressiona mais ninguém” e comentou sobre a elitização no futebol. Código florestal e Plano Brasil Medalha também foram abordados na entrevista.
“Há um atraso histórico no Brasil que não pode ser revertido em quatro anos. Ainda existem mais de 10.000 mil escolas que nem água ou luz têm, então não é possível imaginar ter equipamentos esportivos decentes”.
Clique aqui e acesse no arquivo digital a edição 2287 de 19 de setembro de 2012 para ler na íntegra a entrevista do ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
De São Paulo, Railídia Carvalho com informações publicadas pela revista Veja