Deputada conhece projeto do submarino nuclear brasileiro 

A presidenta da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputada Pérpetua Almeida (PCdoB-AC), discutiu nesta quinta-feira (18) os projetos estratégicos na área da Defesa Nacional, que tem no submarino nuclear o principal projeto nacional. Nesta sexta-feira (19), a missão institucional prevê embarque em submarino para acompanhar a execução do Programa de Desenvolvimento do Submarino de Propulsão Nuclear (PROSUB) e conhecer as atividades exercidas pela Marinha.

Deputada conhece projeto do submarino nuclear brasileiro - Marinha do Brasil

Ontem, a deputada e autoridades da Marinha do Brasil visitaram as futuras instalações do Estaleiro e Base Naval da Marinha em Itaguaí, no Rio de Janeiro. O projeto, que terá 750 mil metros quadrados de área construída, deverá ser concluído em 2014.

A construção do estaleiro e base naval e de quatro submarinos convencionais fazem parte do programa do submarino nuclear, que será totalmente projetado e construído no País.

“A grandeza do nosso litoral, onde recentemente foram descobertas reservas de petróleo que poderiam ser consideradas inimagináveis há alguns anos, demanda uma postura responsável e zelosa, para que as riquezas que a ‘Amazônia Azul’ encerra em suas profundezas sejam exploradas em prol do povo brasileiro nesta e em futuras gerações”, destaca a Marinha.

Benefícios para o país

Entre os benefícios para o País, estão o fortalecimento da indústria nacional e o aprimoramento da qualificação técnica de profissionais brasileiros que trabalharão no Programa, garantindo ao Brasil a capacidade de desenvolver e construir seus próprios submarinos no futuro, de forma independente.

O submarino nuclear é um dos meios navais mais complexos idealizados pelo homem, possuindo significativas vantagens táticas e estratégicas. Seu reator nuclear, por ser uma fonte quase inesgotável de energia, garante-lhe enorme autonomia, podendo desenvolver velocidades elevadas por longos períodos de navegação, ampliando sua mobilidade e permitindo-lhe patrulhar áreas mais extensas dos oceanos.

Além de poder operar ininterruptamente mergulhado, em completa independência do ar atmosférico, sendo praticamente indetectável, inclusive por satélites.

O Programa Nuclear da Marinha vem sendo desenvolvido desde os anos 1970, mas esta é a fase de melhores resultados e da formação de acordos e parcerias com países que já dominam a tecnologia nuclear, destaca a Marinha.

Da Redação em Brasília