Senador apoia reivindicações de entidades médicas ao governo

O Dia do Médico, comemorado nesta quinta-feira (18), foi tema de pronunciamento do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Além de parabenizar os profissionais pela data, o senador lembrou as dificuldades enfrentadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e cobrou melhorias para o setor. Inácio Arruda entende que o Senado tem a responsabilidade de acompanhar as reivindicações dos médicos para garantir a melhoria de atendimento na área da saúde.

“É um sistema que atende a milhões e milhões de brasileiros e que passa por muita dificuldade”, lamentou o senador. Ele disse que, apesar de estados e municípios terem percentuais mínimos de aplicação na área de saúde definidos por lei, a União não tem a mesma obrigação.

“Hoje, há uma luta nacional para que alcancemos os 10% da renda bruta da União para ações e serviços públicos de saúde”, afirmou o senador, lembrando que o financiamento da saúde é um dos temas da Agenda Estratégica para a Saúde no Brasil, documento que foi entregue ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelas entidades médicas.

As entidades médicas também enviaram uma carta ao Ministro da Saúde apontado os problemas existentes no SUS. O documento também aborda a política de gestão do trabalho na saúde, para valorizar os profissionais e acabar com a chamada precarização, com a contratação de terceirizados. Para o senador, é preciso garantir uma carreira e vencimentos adequados aos profissionais.

O problema dos planos de saúde também faz parte da agenda estratégica. Os médicos reivindicam aumento nos valores pagos pelos planos, que consideram degradantes para os profissionais. A questão da regulação do setor privado, pela Agência Nacional de Saúde (ANS), também foi lembrada pelo senador.

“Devemos chamar a atenção, porque se trata da saúde de milhões de brasileiros, que, além de contribuir para o governo federal com seus tributos, com seus impostos aos estados e municípios, ainda pagam, adicionalmente, um plano de saúde e não estão sendo atendidos de forma adequada”, criticou o senador.

Fonte: Agência Senado