Paraguai: campanha pede participação das mulheres na política

Levada adiante por 'Decidamos Paraguai' com o apoio da ONU Mulheres, o espaço Sem Mulheres não há democracia, criado pela Campanha ‘Participação das Mulheres’ tem como objetivo promover uma maior participação feminina no processo eleitoral do Paraguai.

O último fim é aumentar a representação das mulheres na vida política e pública do país, através de um maior acesso aos cargos em discussão, reunindo as integrantes e/ou pré-candidatas a cargos nacionais e regionais.

A Constituição Nacional do Paraguai reconhece e promove a igualdade entre homens e mulheres em todas as esferas da vida; no entanto, a discriminação e a desigualdade continuam impedindo que a igualdade seja real e efetiva. Como existem mecanismos institucionais nos três poderes do Estado para modificar as discriminações com as mulheres, deve-se assegurar sua adequação para garantir o cumprimento pleno dos direitos das mulheres, assim como a atribuição de recursos necessários para a eficácia e eficiência das ações.

Para alcançá-lo, a iniciativa defende a colaboração das mulheres na vida pública, particularmente na arena política, é fundamental, ainda, por ser tão legítimo o direito das mulheres a eleger governantes como o direito a serem eleitas para ocupar esses cargos de decisão.

Segundo a Campanha, a cota de participação política estabelecida na lei eleitoral é de apenas 20% e os efeitos para o aumento de mulheres nos espaços de decisão são limitados e, inclusive, para afirmar que os problemas de formulação e interpretação se converteram em um obstáculo para melhorar as oportunidades de acesso das mulheres à decisão e representação política.

"Por isso consideramos importante articular e implementar estratégias e ações conjuntas com mulheres e homens, de convicções democráticas, dos diferentes partidos e movimentos políticos que estarão em discussão para que durante a conformação das listas (e a definição das pré-candidaturas) internas de partidos políticos, incorporem as mulheres em lugares de maior relevância; além do limite do mecanismo de cota”, afirma a Campanha.

Fonte: Adital