Reunião da Liga Árabe gera pouca expectativa em Gaza

Descartado, a princípio, um embargo petroleiro árabe contra as potências ocidentais, as possibilidades reais de deter a agressão israelense contra Gaza na reunião da Liga Árabe, que ocorrerá neste sábado (17) são poucas.

A entidade pan-arabista foi convocada desde a quinta-feira (15), poucas horas depois do início dos bombardeios, em massa, contra a Faixa de Gaza que provocou a morte de 34 pessoas, várias delas crianças, e pelo menos 200 feridos, segundo uma contagem que tende a aumentar.


Leia também:
Israel prepara incursão terrestre na Faixa de Gaza


A única menção ao tema foi do representante iraquiano, que depois se desdisse. As condenações árabes mais sonoras foram expressadas pelo Egito, cujo presidente, Mohamed Morsi, advertiu a Israel na prece da sexta-feira (16) que "o preço (da agressão) será alto…" e esclareceu que seu país "mudou", em alusão à obsequencia do derrocado regime de seu antecessor, Hosni Mubarak, aliado dos Estados Unidos.

Morsi enviou de urgência a Gaza o seu premiê, Hicham Qandil, em um gesto de solidariedade e ordenou a abertura do passo fronteiriço de Rafah para facilitar o envio de fornecimentos médicos e alimentos e a atenção aos palestinos feridos nos persistentes ataques israelenses.

Para este sábado (17)  está programada a chegada em Gaza do primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, com o propósito manifesta de examinar com as autoridades egípcias a crise em Gaza, segundo um anúncio oficial circulado à imprensa.

Fonte: Prensa Latina