Operários da Refinaria e da Petroquímica voltam ao trabalho
Em greve desde o dia 30 de outubro, os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e da Petroquímica Suape (PQS) voltaram aos canteiros de obras nesta quinta-feira (22), acatando a uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que considerou a paralisação ilegal.
Publicado 22/11/2012 17:23 | Editado 04/03/2020 16:56
Os operários voltaram às duas maiores obras do Complexo de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, normalmente nesta manhã. Entretanto muitos deles tiveram o crachá recusado na portaria, um sinal de que estariam na lista de demitidos por conta do movimento de 24 dias.
A conta informal é de 90 demissões por justa causa e outras 700 normais. Essas últimas seriam motivadas por desmobilização natural no canteiro, a medida que a construção da Rnest avança. A obra está, segundo balanço do governo federal, 64% pronta.
Os trabalhadores reivindicavam o cumprimento de um dos pontos acertados no acordo coletivo da categoria, firmado em agosto, que previa equiparação salarial entre os operários de mesma função em empresas diferentes. O levantamento técnico apontou discrepâncias de até 47% em algumas funções.
Patrões e trabalhadores chegaram a um acordo nessa terça-feira (20), adotando uma tabela que prevê uma média dos salários como novo piso para 32 categorias profissionais. A compensação pelos dias parados será realizada caso a caso por cada empresa.
Fonte NE10,
com informações da Rádio Jornal e do JC.