UBM-PE faz manifestação em Petrolina
A campanha mundial 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher movimentou a Praça do Bambuzinho, no centro de Petrolina, sertão de Pernambuco, na manhã de sábado (01). O ato contou com a voz e o violão de Ana Rezende, panfletagem e colocação de faixas em vários pontos da cidade e a participação de representantes de entidades como o Sinpro, Sindsemp e Unegro.
Publicado 04/12/2012 16:26 | Editado 04/03/2020 16:56
Ativistas da UBM lutam pela instalação do plantão na Delegacia da Mulher de Petrolina. Foto: UBM/Divulgação
A mobilização teve o objetivo de destacar a luta contra toda forma de preconceito, opressão e discriminação sofridos pela mulher, sendo essa uma iniciativa de âmbito nacional e internacional ocorrendo, simultaneamente em cerca de 120 países com um trabalho educativo, de sensibilização e de lutas pela não violência contra as mulheres.
Como foco da pauta de reivindicações, a UBM destaca a necessidade de instalar o plantão da Delegacia da Mulher de Petrolina, que completa 11 anos de portas fechadas aos sábados, domingos e feriados e às noites.
Para a coordenadora do evento, professora Socorro Lacerda, “não existe direitos humanos sem os direitos das mulheres”. “O plantão é um direito que nos assiste, pois a violência ocorre justamente nos horários em que a DEAM está fechada. Não podemos mais tolerar essa situação de desrespeito e banalização da violência contra as mulheres", frisou a ativista.
Jussara Barbosa, integrante da UBM também lembrou sobre a importância de dar visibilidade ao problema, chamando a atenção da sociedade para as violações dos direitos das mulheres: "É preciso mais atenção e atitude por parte dos governos para prevenir, coibir e combater a violência contra a mulher através de políticas públicas concretas", destacou a feminista.
A Campanha dos 16 dias de ativismo contra a violência de gênero tem como marco inicial a data de 25 de Novembro – Dia da Não Violência contra as Mulheres – e final no dia 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos -, estabelecendo-se, portanto, um elo simbólico entre violência de gênero e classe e direitos humanos.
Fonte: UBM-PE
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