Inácio preside sessão do Senado que homenageou Niemeyer

Da Mesa da Casa, o senador cearense afirmou que Niemeyer foi um “extraordinário brasileiro, imortalizado em vida. Já é um imortal para sempre da nossa história”. Ele sempre dizia: ‘Primeiro, sou comunista; segundo, sou arquiteto”. Mas era, sobretudo, um homem louco pelo Brasil e o seu povo. E sua arte, através dos seus desenhos, que construíram e Brasília, e deixaram monumentos para o Rio de Janeiro, para São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Paraná Ceará e tantos outros locais e continentes”.

Inácio lembrou que “quando se chegava ao escritório dele, na Avenida Atlântica, ele colocava os visitantes em uma sala. Deixava as pessoas de frente para a salinha do gabinete, onde ele desenhava. Todos ficavam olhando uma foto que havia lá. Então, quando ele saía para chamar a pessoa para entrar na sala, era inevitável a pessoa perguntar: ‘De quem é essa foto?’. Ele respondia ‘é do Cavaleiro da Esperança, é de Luiz Carlos Prestes’, que também foi senador”.

Para o parlamentar cearense, Niemeyer foi “um dos maiores gênios da humanidade no traço do concreto, transformando-o em leveza”. Ele destacou que, amanhã, 7, completam-se 25 anos que Brasília, criação de Niemeyer com Lúcio Costa, Burle Marx, Athos Bucão e milhares de operários e trabalhadores chamados por Juscelino Kubtschek, foi elevada a Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas (ONU).”E esse monumento da humanidade recebe, hoje, Niemeyer para ser velado entre nós, aqui na Capital do Brasil”.

Inácio suspendeu a sessão “como uma grande homenagem para que todos possam ir até o Palácio do Planalto, onde o corpo de Niemeyer está sendo velado. Todas as honras ao gênio da raça, ao comunista, ao arquiteto, ao homem culto, ao homem popular, ao homem simples, todas as honras da nossa Pátria”, finalizou.

Fonte: Portal do Inácio