Dr. Roberto Alves (PCdoB) é diplomado prefeito de Arcos-MG

O PCdoB admistrará mais uma prefeitura em Minas a partir de 1º de janeiro de 2013 . Será Arcos, cidade em que o atual prefeito e candidato a reeleição em 2012 teve a candidatura cassada. A corte suprema do TRE manteve a sentença dada em primeira instância pelo juiz eleitoral Joaquim Morais Júnior.

Foram diplomados nesta quarta-feira (19) em Arcos, no Centro-Oeste do estado, os candidatos que terminaram em segundo lugar a disputa eleitoral para a Prefeitura do município. Roberto Alves (PCdoB) e Luciana Araújo (PCdoB) receberam a diplomação na Câmara Municipal, juntamente com os vereadores que saíram vitoriosos nas urnas.

Tanto o atual prefeito, Claudenir José de Melo, o Baiano, (PPS) que havia sido reeleito, quanto o vice-prefeito, Wellinton Roque (PR), tiveram os registros de candidatura cassados. A decisão ainda cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Vale lembrar que Baiano continua cumprindo o mandato normalmente até o final do ano.

Assim, Roberto Alves, que obteve 33,34% dos votos válidos e a vice dele, assumem a Prefeitura a partir do dia 1º de janeiro de 2013.

Além do atual prefeito e vice-prefeito, a secretária de Governo, Magda Giacomin Fontes, também perdeu o direito político. O trio é acusado de abuso de poder político e econômico.

Entenda o caso
O registro de candidatura de Baiano e Wellinton já havia sido cassado em 25 de setembro. No entanto, eles ainda disputaram a eleição, mesmo com a candidatura sub-júdice, tiveram os votos divulgados e recorreram da decisão, na época em primeira instância.

No entanto, na atual decisão, o Tribunal considerou irretocável a sentença e decretou pena de cassação dos registros dos candidatos, multa e inelegibilidade pelo prazo de oito anos. Nenhum dos três julgados pode se candidatar a nenhum cargo político nesse prazo.

De acordo com a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a votação ficou em cinco votos a um. Entre os fatos que culminaram a cassação, de acordo com o juiz Carlos Alberto Simões de Tomaz, está a doação de duas mil mochilas com a logomarca do governo, sem que estivessem dentro do orçamento. Além disso, ele teria 'caixa dois' na campanha, efetuando inclusive pesquisas irregulares.

Fonte: G1