Ceará atinge meta de vacinação contra a raiva

Dos 184 municípios cearenses, 135 atingiram ou ultrapassaram a meta de 80% de cobertura na campanha de vacinação antirrábica. A média geral do Estado ficou em 80,98%. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde era de 80%. Os 49 municípios que não atingiram dentro do prazo da campanha de vacinação, de 9 de novembro até o último dia 15 de dezembro, continuam vacinando e protegendo cães e gatos contra a raiva e consequentemente a população.

A doença é transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de animal infectado, principalmente cães, gatos e ainda por animais silvestres, como saqui. A taxa de letalidade entre humanos é próxima de 100%. Nos últimos oito anos, desde 2005, foram confirmados cinco casos de raiva humana no Estado. Desse total, quatro tiveram transmissão através de soins em São Luís do Curu, Camocim, Ipu e Jati. Os soins são animais silvestres, devem ser mantidos na mata. Em Chaval, o caso de raiva foi transmitido por um cão.

De olho nos sintomas

A prevenção é a melhor maneira de evitar a raiva. Além da vacinação dos animais domésticos, as secretarias de saúde dos municípios devem ser acionadas para capturar os animais de rua que podem portar a doença. Nas cidades, a presença de morcegos deve ser notificada aos departamentos de zoonoses. Em caso de cão raivoso, há uma mudança comportamental que chama bastante a atenção. Um cão dócil começa a atacar todas as pessoas sem motivo, rejeita inclusive a alimentação. Começa também a se esconder, parece desatento e, às vezes, não atende ao próprio dono. A vacinação é a única forma de evitar que animais domésticos contraiam raiva e transmitam a doença para humanos. Não tem contraindicações. Os donos dos cães e gatos devem levar para vacinar os animais a partir dos três meses de vida, inclusive fêmeas prenhas, evitando vacinar animais doentes.

Fonte: Sesa