Conselho de Segurança da ONU inicia sessões de 2013  

A agenda desta quinta-feira inclui uma reunião a portas fechadas para analisar o plano de trabalho mensal sob a direção do embaixador paquistanês, Masood Khan, que já expressou sua disposição a construir o consenso e estabelecer pontes para superar as diferenças.

Também será a inauguração da Argentina, Ruanda, Austrália, Coreia do Sul e de Luxemburgo como integrantes do órgão encarregado da paz e segurança internacionais por um período de dois anos.

Esses cinco países foram eleitos para assumir essa responsabilidade em outubro passado no lugar da Colômbia, África do Sul, Alemanha, Índia e de Portugal, que concluíram seus mandatos no final de 2012.

No resto dos assentos não permanentes continuam Guatemala, Marrocos, Togo, Paquistão e Azerbaijão, que se somam aos cinco membros permanentes que têm o privilégio do veto: Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China.

Segundo informou o novo titular da presidência rotatória, o plano de trabalho mensal contém várias reuniões dedicadas à luta contra o terrorismo e às forças de manutenção de paz da ONU.

A primeira reunião ministerial será no dia 15 de janeiro e será coordenada pela ministra de Relações Exteriores do Paquistão, Hina Rabbani Khar. A segunda, em 21 de janeiro, será dirigida pelo premiê desse país, Raja Pervez Ashraf.

Dois dias depois será realizado um debate aberto sobre a situação no Oriente Médio, que abordará a questão palestina e contará com a participação do coordenador especial das Nações Unidas para o processo de paz nessa região, Robert Serry.

Também se espera um encontro dedicado ao conflito na Síria, sobretudo depois que o enviado especial da ONU para esse país, Lakhdar Brahimi, anunciou que conta com um plano para iniciar um processo político de transição.

A situação na República Centro-africana ocupará a atenção do Conselho de Segurança durante a tarde desta quinta-feira.

Os 15 membros do órgão pediram na semana passada à coalizão de grupos rebeldes denominada Seleka o fim das hostilidades e sua retirada dos povoados ocupados nesse país.

Assim mesmo, condenou os continuados ataques dessas forças contra várias localidades e apoiou os esforços da Comunidade Econômica de Estados da África Central para tratar de resolver a crise.

Fonte: Prensa Latina