Os avanços no setor elétrico, mas não em gestões do PSDB

Ao longo de 2012, as pautas ligadas ao setor elétrico receberam destaque na agenda política brasileira. Em setembro de 2012 a presidenta Dilma Rousseff anunciou a redução da tarifa de energia. Segundo ela, a conta de luz das residências vai ficar 16,2% mais barata, enquanto que, para as indústrias, a redução pode chegar a 28%, dependendo do nível de tensão.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho, com informações da Rádio Agência NP

Essa medida abriu caminho para boas perspectivas do setor elétrico brasileiro em 2013. Em declaração à imprensa, Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, afirmou que “vai ser um ano muito bom”, lembrando que devem entrar no sistema elétrico nacional, durante o período, cerca de 10 mil megawatts (MW), englobando usinas hidrelétricas, eólicas (dos ventos) e térmicas, já leiloadas.

Tolmasquim acredita que, durante o próximo ano, serão leiloadas as usinas hidrelétricas de Sinop (MT) e São Manoel, situada entre Mato Grosso e o Pará. A usina de São Luiz do Tapajós (PA) poderá ficar para o início de 2014, segundo estimou.

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Renato Rabelo: Com redução, Dilma dá um choque na economia

Para Gilberto Cervinski, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a renovação das concessões do setor elétrico, especialmente a luta contra as privatizações e pela redução do preço da tarifa de energia, são lutas importantes para a sociedade. “Porque renovar as concessões significava que essa energia que não foi privatizada nos anos de 1990, e que os contratos acabavam agora, que todos esses 30% em usinas e linhas de transmissão estariam nas mãos de empresas estatais", externou.

Para o PCdoB

Em entrevista à Rádio Vermelho, Renato Rabelo, presidente do Partido Comunista do Brasil, ressaltou a importância da redução das taxas de energia para aquecer a economia e desemperrar o crescimento do país. Segundo ele, mais uma vez o governo acerta e demonstra coerência nas escolhas tomadas.

Renato explica que "a energia elétrica mais barata fomentará a produtividade do trabalho e o consumo do povo. Este cenário garantirá produtividade, crescimento e competitividade para o país, o que só reforçará as iniciativas que já vêm sendo tomadas pela presidenta. Além disso, o governo tem demonstrado sua preocupação com a ampliação dos investimentos em educação e tecnologia, isso atinge dois setores, melhora a vida do trabalhador e torna competitiva a indústria nacional", reforçou o presidente do PCdoB.

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